Anvisa define novas regras para uso de implantes hormonais

Após proibir o uso dos “chips da beleza” no Brasil em outubro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução com novas diretrizes para a aplicação de implantes hormonais.

Vale lembrar que o que foi proibido é apenas um tipo de implante, e existem outros usados para outros fins. Portanto, entenda o objetivo da publicação e o que muda a partir dela.

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Entenda a resolução da Anvisa

A manipulação, comercialização, uso e propaganda de implantes hormonais à base de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos continuam proibidas, de acordo com a resolução da Anvisa.

Bem, agora é necessária a prescrição de uma receita de controle especial, que inclua o código da Classificação Internacional de Doenças (CID), indicando qual a finalidade do tratamento hormonal. Além disso, a receita também deve ser acompanhada por um Termo de Responsabilidade. Outro ponto essencial da resolução é sobre a notificação dos efeitos colaterais associados ao uso dos implantes, para permitir o controle sobre quem tem consequências em virtude do tratamento.

“Apenas podem ser manipulados implantes hormonais contendo insumos farmacêuticos ativos (IFA) que já tiveram eficácia e segurança avaliadas pela Anvisa. Ou seja, medicamentos que tem ou já tiveram registro na Agência”, explicou a Anvisa ao G1.

O Implanon, por exemplo, é também um implante hormonal permitido pela agência. Trata-se de um método contraceptivo através do implante do hormônio etonogestrel. Este método, inclusive, ganhou notoriedade com a influenciadora Virgínia Fonseca. Já o chip proibido não tem segurança ou eficácia garantidos e pode provocar diversos efeitos colaterais.

Portanto, caso pretenda usar essa técnica para fins de saúde, não deixe de conversar com seu médico!