Ciclista belga tem “morte repentina” no dia em que completava 19 anos

A perda de um ente querido é sempre um momento difícil, ainda mais quando a pessoa é muito jovem. O ciclista belga Tuur Hancke, promessa do esporte, teve uma “morte repentina”, na segunda-feira (25/11), dia em que completava 19 anos.

A notícia do falecimento foi confirmada pela Lead Out Cycling Academy, equipe que o atleta integrava desde 2022: É com grande tristeza que o clube tomou conhecimento da morte repentina de Tuur Hancke. Tuur está com nossos juniores desde 2022 e com promessas na temporada passada”, começou a nota.

E seguiu com o relato: “Pilotos e funcionários guardam as melhores lembranças de Tuur. Sempre respeitoso, sempre sorridente, querido por todos. Infelizmente, não sobra tempo juntos para criar novas memórias”, lamentou.

No fim, o comunicado se dirige às pessoas que o conheciam: “Desejamos muita força a todos que conheceram Tuur. Em primeiro lugar, a família de Tuur, seus companheiros e amigos dentro e fora do clube”, encerrou.

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Tuur Hancke estava na equipe desde 2022

Tuur Hancke anunciou que se aposentaria no fim da temporada
Tuur Hancke é clicado durante uma das competições das quais participou
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Ciclista belga Tuur Hancke tem “morte repentina” no dia em que completava 19 anos

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Tuur Hancke estava na equipe desde 2022

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Tuur Hancke anunciou que se aposentaria no fim da temporada

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Tuur Hancke é clicado durante uma das competições das quais participou

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Em entrevista recente, um dos representantes da equipe afirmou que, apesar de ser promessa no ciclismo, Tuur Hancke se aposentaria em breve.

“Hancke iria se aposentar no final da temporada por motivos pessoais. Conciliar o ciclismo com a faculdade, aos poucos foi se tornando muito difícil para ele. A intensidade nos treinos e competições é muito alta na nossa equipe e todos os anos muitos ciclistas promissores desistem por esse motivo”, informou.

Nas redes sociais, internautas comentaram a morte do rapaz: “Você partiu muito cedo, sua vida começou muito cedo. Agora você cuidará de todos como uma estrela no céu. Minhas mais profundas condolências aos pais, entes queridos e amigos”, disse um. “Ainda não consigo acreditar, Tuur… Nos conhecemos há dois anos em um campo de treinamento da equipe, em Calpe. Éramos colegas de quarto e, desde o primeiro dia, você mostrou o quanto era doce e carinhoso. Você rapidamente se tornou um bom amigo, alguém que conquistou um lugar no meu coração. É tão injusto que você tenha partido agora. Você foi amado por todos. Descanse em paz! ❤”, elogiou um amigo. “Nossos sinceros sentimentos à família 💫”, desejou um terceiro. “Então descanse em paz, muita força aos familiares e amigos”, escreveu mais um.

Sintomas antes da morte súbita

Metade dos pacientes que sofrem uma parada cardíaca fora do hospital – um evento que também é conhecido como morte súbita – apresentam pelo menos um sintoma nas horas ou dias anteriores, mostra um novo estudo americano publicado no The Lancet, feito pelo Cedars-Sinai Health System, em Los Angeles.

O objetivo dos autores era ajudar a identificar sinais precoces, já que a morte súbita tem uma altíssima taxa de mortalidade, chegando a 90% quando ocorre fora de uma unidade de saúde.

Embora o infarto seja a causa mais associada a uma parada cardíaca, outras condições como doenças congênitas do coração e arritmias também podem estar por trás do problema. Já os casos relacionados a traumas e uso de drogas foram excluídos da pesquisa.

Os autores fizeram um estudo observacional avaliando dois conjuntos de pacientes que acionaram serviços de emergência relatando sintomas similares e que tinham testemunhas do evento capazes de relatar como eles se sentiam no momento do evento ou horas antes.

Um deles, com cerca de 400 indivíduos, de fato tinha sofrido uma parada cardíaca. Eles foram comparados a um grupo controle com mais de 1.100 pessoas que apresentaram outros problemas de saúde. Assim, conseguiram delinear quais seriam os sintomas mais associados a problemas no coração.

Entre os cardíacos, metade apresentou um sintoma horas antes ou no dia anterior. Os mais comuns foram dor no peito e falta de ar, que apareceram em mais de 30% dos casos, além de transpiração intensa e uma espécie de convulsão, caracterizada por alterações nos movimentos e na visão.

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