Ex sobre mulher morta com facada: “Melhor pessoa para se conviver”

Amigos e familiares de Samira Alves Lima (foto em destaque), 36 anos, ainda tentam assimilar a morte da mulher. Samira foi encontrada sem vida, com uma facada nas costas, na casa onde morava, no Jardim Ingá, em Luziânia (GO), nessa segunda-feira (25/11). Ela deixa três filhos adolescentes, de 12, 15 e 16 anos.

Ex-namorado de Samira, o empresário Rogério França, 43, lembra com carinho da mulher. “Não tinha pessoa melhor para se conviver”, comenta ao Metrópoles. Foi ele quem encontrou o corpo da vítima, após pedido do pai dela para que fosse ao apartamento, o sargento reformado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Aluízio Lima.

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Mulher foi encontrada morta em casa, em Luziânia, nessa segunda-feira (25/11)

Carro de Samira foi encontrado no Lago Norte
Samira deixa três filhos
Os adolescentes têm 16, 15 e 12 anis
Samira era filha do sargento reformado da PMDF Aluizio Lima
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Samira Alves Lima, 36 anos

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Mulher foi encontrada morta em casa, em Luziânia, nessa segunda-feira (25/11)

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Carro de Samira foi encontrado no Lago Norte

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Samira deixa três filhos

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Os adolescentes têm 16, 15 e 12 anis

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Samira era filha do sargento reformado da PMDF Aluizio Lima

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Rogério conta que conhece Samira há 11 anos. Ele é proprietário de um hotel no centro de Cristalina (GO), e a jovem trabalhava em um correspondente bancário próximo à época.

Samira se mudou da região e voltou no ano passado para trabalhar no escritório de um supermercado. Ela se aproximou de Rogério nesse período e, em junho de 2023, os dois engataram um namoro que durou pouco mais de um ano.

“Nós moramos juntos até dezembro de 2023. Depois, ela foi morar sozinha, mas nós continuamos namorando, passamos o Réveillon juntos. Em seguida, tivemos idas e vindas por conta de viagens e problemas familiares de saúde, e terminamos definitivamente em julho. Mas foi uma relação tranquila, nós nunca brigamos”, comenta o empresário.

O ex-companheiro define Samira como uma pessoa bastante sociável. “Era o tipo de pessoa que todo mundo gostava de ser amigo. Não tinha pessoa melhor para se conviver”, afirma Rogério.

O homem conta que, no último ano, Samira conviveu com um quadro de depressão. “Ela tomava muito remédio controlado, misturava com bebida alcoólica”, lamenta.

“Ela se medicava por conta própria, não ia ao médico. Certa vez, eu até discuti com o pessoal da farmácia onde ela comprava os medicamentos. Falei: ‘Como é que vocês vendem esse tanto de remédio sem receita?!’”, relembra Rogério.

Ele alega que, em junho, levou Samira ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Cristalina, mas, semanas depois, o casal deu fim à relação.

Pai de Samira fez contato com o ex dela

“Acordei nessa segunda-feira com o pai dela falando do desaparecimento e pedindo para eu registrar um boletim de ocorrência”, conta. O pai de Samira, o sargento reformado da PMDF Aluízio Lima, mora atualmente em Luís Correia, no Piauí.

Após a ligação do ex-sogro, Rogério conta que decidiu ir até Luziânia, pois sabia que Samira estava morando por lá. “Fui na casa dos filhos dela, que hoje moram com a avó paterna, e chamei a filha dela para ir comigo, porque ela saberia o endereço exato da mãe.”

Chegando ao Jardim Ingá, Rogério e a filha de Samira foram ao endereço da mãe, mas descobriram que Samira havia se mudado há cerca de uma semana para um apartamento próximo.

Uma amiga de Samira, então, teria passado o novo endereço, e Rogério teria ido até a residência da ex, na tarde dessa segunda-feira (25/11). Quando chegou ao apartamento, o ex-namorado encontrou a porta fechada e o “som muito alto”.

Rogério disse ainda, que, como ninguém abriu a porta, resolveu entrar pela janela e encontrou a vítima já sem vida.

Carro encontrado

No sábado (23/11), o carro de Samira havia sido encontrado no Lago Norte, próximo ao setor Taquari. Pelas redes sociais, algumas pessoas chegaram a pedir ajuda para encontrá-la.

Até o momento, a ocorrência é investigada como homicídio. Uma faca que estava no local do crime foi apreendida pelo Grupo Especial de Investigação de Homicídios (GIH) de Luziânia, da 5ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Goiás (PCGO), que apura o caso.

A PCGO, até a última atualização deste texto, não havia apontado nenhum suspeito.

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