‘Quiet dumping’: entenda como funciona o ‘término silencioso’

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á discutimos por aqui sobre como pode ser complicado em encerrar ciclos, mesmo quando, no fundo, sabemos que a relação já chegou ao fim e não faz sentido. O problema é que, por causa dessa dificuldade, muitas pessoas acabam optando por caminhos nocivos na tentativa de terminar um relacionamento. Um ótimo exemplo desse comportamento é o ‘quiet dumping’, uma tendência problemática que vem crescendo entre casais. Vamos te explicar como funciona!

O ‘quiet dumping’ é uma forma de fugir da responsabilidade de terminar o relacionamento. Então, ao invés de ter uma conversa sincera e aberta, a pessoa começa a diminuir seus esforços na relação até chegar no mínimo, oferecendo apenas migalhas. No fundo, com essas atitudes, ela deseja induzir o parceiro ou parceira a tomar iniciativa do término.

Esse comportamento é muito motivado pelo medo de causar sofrimento na outra pessoa e, muitas vezes, pelo receio de ser colocado como o vilão da história. Acontece que, ao se distanciar e agir com descaso, você pode estar magoando muito mais do que se a verdade fosse dita, já que o outro pode ficar sem entender o que está acontecendo, gerando insegurança e angústia.

Mas vale lembrar que responsabilidade afetiva não é ficar em uma relação apenas para não machucar a outra pessoa, mas, sim, a forma como você se comunica com ela e trata a situação com respeito e afeto – isso faz toda a diferença!

Em uma entrevista anterior à CAPRICHO, a psicóloga de relacionamentos Giuliana Cleto Giuliana ressaltou que a comunicação para o término começa com a gente mesmo, ou seja, é preciso olhar para os próprios sentimentos e se perguntar o que deseja na relação, por que aquilo não está sendo suficiente, o que mudou em você. Depois é preciso garantir que ambas as envolvidas no relacionamento estejam alinhadas por meio de uma comunicação aberta e sincera – inclusive, quando as coisas não estão indo bem.

Nesta outra matéria aqui, te contamos dicas e estratégias para parar de ter medo de enfrentar conversas difíceis, que são tão importantes para o nosso crescimento e amadurecimento.