Extinção revertida: ave pré-histórica volta à vida e surpreende com filhotes

Extinção revertida: ave pré-histórica volta à vida e surpreende com filhotesFoto: Reprodução

Uma conquista científica impressionante chamou atenção recentemente: pesquisadores conseguiram reverter a extinção de uma ave pré-histórica! Um ambicioso programa de preservação na Nova Zelândia alcançou um marco histórico ao trazer de volta uma ave pré-histórica que havia sido declarada extinta. O takahē, também conhecido como Tacaé-do-sul foi a espécie que recebeu uma segunda oportunidade de existir!

O processo de reverter a extinção da espécie

O processo teve início quando o Departamento de Conservação da Nova Zelândia (DOC), em parceria com a comunidade Ngāi Tahu, assumiu o desafio de reintroduzir uma ave considerada extinta e que, nos últimos 50 anos, era vista como impossível de ser recuperada.

Para isso, liberaram inicialmente 18 takahēs em Greenstone, área que, no passado, era seu habitat natural. Posteriormente, adicionaram mais dez exemplares da mesma espécie. Hoje, graças à reprodução bem-sucedida, a população ultrapassa 500 indivíduos, incluindo seus filhotes.

A reintrodução inicial ocorreu no Vale Greenstone, um local onde acredita-se que essas aves habitaram por centenas de anos. Esse marco é crucial para estabelecer uma população em ambiente selvagem. A elevada taxa de sobrevivência dos filhotes demonstra que o ambiente proporciona condições adequadas para o desenvolvimento da espécie.

Adaptação das aves

“Foi maravilhoso ver o quão bem eles se adaptaram ao seu novo habitat em Greenstone durante o ano passado, chocando filhoses com sucesso e mantendo boa saúde em geral”, disse Gail Thompson, representante de Ngāi Tahu.

Perigos que podem afetar a existência da ave

Atualmente, a região na Nova Zelândia onde o takahē foi reintroduzido é monitorada para garantir sua preservação, embora ainda enfrente ameaças. Por ser uma ave que não voa, com cerca de 50 cm de altura e peso entre 2,3 e 3,8 quilos, torna-se um alvo fácil para predadores, especialmente furões, ratos e gatos selvagens.

Apesar dos esforços dos especialistas para mitigar os riscos, o inverno é uma estação especialmente desafiadora. Durante esse período, a oferta de alimentos para ratos diminui, levando à redução de sua população. Isso faz com que os predadores que dependem dos roedores busquem outras presas, colocando o takahē em perigo. Ainda assim, os pesquisadores permanecem otimistas quanto ao futuro da espécie.

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