Explosão de prédio em Porto Alegre completa três semanas sem confirmação das causas


Laudo pericial está em fase de revisão. Explosão causou uma morte e deixou oito pessoas feridas. Prédio atingido segue isolado e parte dos moradores ainda está abrigada no salão de festas. Laudo sobre explosão em condomínio de Porto Alegre está em fase de revisão
A explosão que atingiu um prédio no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre, completou três semanas na quinta-feira (25), sem confirmação das causas do incidente. Segundo o Instituto Geral de Perícias, o laudo que vai determinar o que provocou a explosão está em fase de revisão.
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Parte dos moradores seguem no salão de festas, e o gás ainda não foi religado nos prédios. O acidente causou uma morte e deixou nove feridos. Relembre abaixo.
A falta de gás, que foi cortado provisoriamente no condomínio para evitar novos vazamentos, causa transtornos para os moradores, como conta a dona de casa Daiane Santos da Silva, há três semanas no salão de festas do condomínio, opção de quem preferiu não ir para o abrigo oferecido pela prefeitura.
“Hoje não teve doação, aí a gente tá se virando. A gente conseguiu um pouquinho de cada morador pra fazer a janta de hoje. O almoço? Não teve. Hoje não teve”, diz.
Prédio atingido foi cercado por segurança
Reprodução/RBS TV
Uma proteção foi instalada na última semana, para evitar que alguém acesse os prédios interditados. A Defesa Civil está no condomínio para dar segurança aos moradores.
Uma reunião foi realizada nesta quinta-feira (25) com a Defensoria Pública do estado, que acompanha o caso. Os residentes aguardam a definição do laudo, necessário para que a seguradora defina as possibilidades de indenizações.
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“Um grande dificultador é a questão de prazos legais, do laudo do IGP, que infelizmente ainda não saiu. Mas sabemos que o IGP ainda está trabalhando dentro de seus prazos, é uma investigação que tem que ser muito bem detalhada, mas isso dificulta um pouco em outros andamentos”, diz o síndico do condomínio, Maurício Feijó.
A construtora do condomínio, Tenda, afirma que as medidas de suporte oferecidas incluem isenções de parcelas para seus clientes, propostas de desconto da taxa condominial e oferecimento de apoio psicológico gratuito aos moradores.
Morador morreu
Quatro dias após a explosão, em 8 de janeiro, o morador Tiago Lemos, de 38 anos, morreu no Hospital Cristo Redentor.
De acordo com o hospital, Tiago faleceu vítima de falência múltipla de órgãos, em decorrência de complicações causadas por queimaduras em 90% do corpo.
Vítima de explosão morreu na segunda-feira (8) Tiago Lemos, de 38 anos
Arquivo Pessoal
A suspeita do Corpo de Bombeiros é de que a origem da explosão tenha sido o vazamento de gás GLP em um fogão, que estava dentro de um apartamento no terceiro andar da torre 10.
No momento da explosão, o local estava sendo esvaziado por conta de um vazamento de gás. O estrondo foi ouvido por outros moradores da região.
O condomínio tem cerca de 440 apartamentos e está localizado na Rua Inocêncio de Oliveira Alves, próximo à esquina com a Rua João Fázio Amato.
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