Veja lista de 25 militares indiciados que podem ter salários suspensos

Vinte e cinco militares indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito da tentativa de golpe de Estado podem ter os salários suspensos. A medida foi solicitada pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, que representa o Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), nesta sexta-feira (22/11).

Conheça a lista:

Furtado também solicitou a indisponibilidade de bens de todos os 37 indiciados pela PF. Os pedidos ocorrem um dia após a coluna revelar que o governo tem R$ 8,8 milhões de despesa ao ano com pagamentos ao grupo. O cálculo considerou o salário de cada um dos 25 militares envolvidos na tentativa de golpe.

Militares na tentativa de golpe

A lista inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os ex-ministros general Heleno e Braga Netto, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, entre outros.

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Ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno também foi indiciado pela PF

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Mauro Cid na saída da Polícia Federal, em Brasília
Três dos quatro militares presos por planejar matar Lula, Alckmin e Moraes
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O general Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro

Igo Estrela/Metrópoles

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Ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno também foi indiciado pela PF

Hugo Barreto/Metrópoles

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Ex-presidente Jair Bolsonaro

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Mauro Cid na saída da Polícia Federal, em Brasília

Igo Estrela/Metrópoles

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Três dos quatro militares presos por planejar matar Lula, Alckmin e Moraes

Reprodução

Na representação, Furtado salientou que os militares tinham o dever funcional de defender a Pátria. O grupo formou, todavia, uma organização criminosa para aplicar um golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Eles participaram de duas reuniões em 2022 em que tramaram uma tentativa de golpe de Estado.

“A se permitir essa situação (a continuidade do pagamento de remuneração a esses indivíduos), na prática, o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio estado, para instaurar uma ditadura”, prosseguiu.

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