Simpósio de Neonatologia da FATRA aborda desafios e cuidados com a prematuridade


Evento reuniu estudantes da área de saúde e profissionais de Uberlândia Estudantes e profissionais da área de saúde participaram do Simpósio de Neonatologia
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Dentro da programação do Novembro Roxo, mês de conscientização sobre a prematuridade, a FATRA Ensino Superior promoveu o Simpósio de Neonatologia. Um evento que reuniu alunos e profissionais das áreas de enfermagem, medicina e saúde pública para discutir as complexidades dos cuidados com recém-nascidos prematuros. A atividade teve como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a prematuridade, sua prevenção e os cuidados essenciais no período neonatal, além de destacar a importância do preparo multidisciplinar na assistência a esses bebês.
O Novembro Roxo e a Prematuridade
Evento teve programação de palestras pela manhã e à noite para a comunidade acadêmica
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O Novembro Roxo é um mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade, uma condição que afeta milhões de famílias ao redor do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 13 milhões de bebês nascem prematuros a cada ano, e essa taxa tem mostrado variações em diferentes regiões do globo. No Brasil, os dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 340 mil nascimentos no país são prematuros, colocando o Brasil entre as nações com maiores índices de prematuridade.
O evento enfatizou a necessidade de um cuidado multidisciplinar para o atendimento a bebês prematuros, considerando que essas crianças demandam acompanhamento contínuo e especializado em várias áreas. A prematuridade implica não apenas em riscos de saúde imediatos, como dificuldades respiratórias e cardiológicas, mas também em uma série de desafios a longo prazo, como o desenvolvimento cognitivo e motor. Nesse contexto, a formação de equipes profissionais altamente qualificadas é essencial para garantir o melhor cuidado possível.
A preparação FATRA
Dra Cristina Ila, coordenadora do curso de Enfermagem da FATRA Ensino Superior
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O evento contou com a presença de alunos dos cursos de Enfermagem da FATRA, Técnico de Enfermagem da Faculdade do Trabalho e estudantes da Faculdade de Medicina de Uberlândia, proporcionando uma rica troca de conhecimento entre as diversas áreas da saúde. A participação das instituições de ensino contribuiu para a formação de uma rede de apoio profissional dedicada ao cuidado neonatal.
A professora doutora Cristina Ila (COREN: 143694MG), docente do curso de Enfermagem da FATRA, destacou a relevância do tema durante a abertura do simpósio. “A prematuridade é uma das maiores causas de mortalidade infantil. A capacitação de nossos profissionais é fundamental para garantir que esses bebês tenham a melhor chance possível de desenvolvimento. O preparo técnico e emocional para lidar com a complexidade dessa condição é crucial, e eventos como este são essenciais para promover a conscientização, a troca de experiências e preparar os futuros profissionais da saúde formados pela FATRA para essa condição que é bem presente no dia a dia da área da saúde”, afirmou a professora.
No palco a experiência de profissionais renomados
Especialistas de renome nas áreas de pediatria e neonatalidade palestraram
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O evento foi dividido em dois momentos, com palestras pela manhã e à noite. Durante a palestra de abertura a Dra. Claudia Lúcia Carneiro, docente da Universidade Federal de Uberlândia e especialista em neonatologia, compartilhou sua vasta experiência no tema, abordando os desafios e avanços no cuidado de recém-nascidos prematuros, especialmente no que tange à implementação de unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN). Dra. Claudia foi responsável pela implementação da UTI pediátrica do Hospital de Clínicas de Uberlândia, uma referência em atendimento neonatal na região.
Partos prematuros exigem trabalho multidisciplinar na área da saúde
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Em seguida, a Enfermeira doutora Luana Rodrigues Ferreira Silva, especialista em Ciência da Saúde, falou sobre Prevenção da Prematuridade, ressaltando a importância de estratégias preventivas e a detecção precoce de fatores de risco para partos prematuros. A enfermeira enfatizou a relevância de cuidados durante a gestação, bem como a importância do acompanhamento constante da saúde materna para reduzir as chances de complicações que possam levar a um nascimento prematuro.
A Dra. Cristiane Ribeiro Ambrósio, pediatra e diretora do Hospital Municipal Dr. Odelmo Leão Carneiro, encerrou o ciclo de palestras da manhã, discutindo a Transição da Vida Fetal para a Neonatal, um processo delicado que exige cuidados especializados. A Dra. Cristiane também falou sobre a importância da equipe qualificada para o transporte neonatal em incubadora, um aspecto muitas vezes negligenciado, mas que pode fazer a diferença na sobrevida e recuperação dos bebês prematuros.
Sensibilidade no atendimento foi tema da noite do Simpósio
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No período da noite, o Simpósio continuou com uma série de palestras e debates interativos, abordando temas cruciais para a formação dos profissionais que lidam diretamente com o cuidado ao recém-nascido prematuro. O papel do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido prematuro foi abordado pela enfermeira Lara Lúcia Gama Silva, pós-graduada em enfermagem em UTI neonatal e pediátrica. A Médica Idelizia Martins Pereira falou sobre o cuidado seguro em unidades neonatais. A fisioterapeuta Mireia Valadares dos Santos Lobato abordou a atuação da fisioterapia na assistência ao paciente crítico e especialista em acessos vasculares Fernanda de Freitas Félix trouxe o tema ‘PICC, avanços e desafios”.
Reitor do Grupo FATRA: “um tema cotidiano que exige sensibilidade”
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A programação do Novembro Roxo da FATRA encerrou com as palestras da psicóloga Letielle Tonon, falando sobre o trabalho com as famílias de bebês em UTI e com o relato da experiência de uma mãe de prematuro. Para o reitor do Grupo FATRA, João Gonçalves, o sucesso do evento foi sua enorme adesão da comunidade acadêmica. “Aqui pudemos colocar juntos grandes nomes da área de saúde com nossos alunos. Eles puderam ter contato com um tema cotidiano enfrentado pelos profissionais e que exige sensibilidade. Uma postura que é conquistada também com a experiência. Os profissionais que estiveram aqui trazem isso em suas trajetórias e colaboraram neste simpósio com os futuros enfermeiros e médicos que estamos formando”, disse.
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