CNU: acordo judicial não atrapalha realização de 2ª edição do concurso

O coordenador de Logística do Concurso Nacional Unificado (CNU), Alexandre Retamal, disse nesta quinta-feira (21/11) que o acordo firmado nesta semana com o Ministério Público Federal (MPF) que adiou a divulgação dos resultados finais não atrapalha uma possível segunda edição do certame.

Para sanar o impasse judicial sobre a correção das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conhecido como o “Enem dos Concursos”, União, Ministério Público Federal (MPF) e Fundação Cesgranrio, a banca do certame, selaram acordo.

Os candidatos que não preencheram todo o campo de identificação no cartão de respostas da prova, a chamada “bolinha”, e, por isso, foram eliminados serão reintegrados ao processo de seleção.

“Por enquanto, estamos avaliando a realização da próxima edição, não temos informações definidas. Em breve teremos”, disse Retamal. “Já foi feita consulta aos órgãos, já teve resultado e agora dados estão sendo consolidados. Tem a questão orçamentária também”, explicou.

Conforme noticiado pelo Metrópoles, a 2ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Tocantins determinou a inclusão dos candidatos eliminados pela questão da “bolinha”.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou o adiamento dos resultados finais do CNU nessa quarta-feira (20/11). A pasta divulgou o novo cronograma nesta quinta-feira (21/11). A lista de aprovados será divulgada apenas em 11 de fevereiro de 2025.

Em nota, a pasta informou que a União firmou um acordo judicial para garantir a continuidade do CNU. Com isso, 32.260 novos candidatos ficam habilitados a terem as provas discursivas corrigidas pela banca.

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