Ex-influencer Kat Torres participa de concurso de miss em prisão

Kat Torres, presa por tráfico humano e por manter pessas em condição análogas à escravidão, está concorrendo ao tradicional Concurso Garota Talavera Bruce, que acontece nesta quinta-feira (14/11). O certame acontece em uma penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro, e luta pelo título de Miss Talavera Bruce.

O concurso já é bastante tradicional e acontece desde 2004, com o objetivo de ajudar na autoestima das presidiárias e contribuir para o processo de reinserção na sociedade.

Além da ex-influencer, outras nove mulheres participam do concurso, sendo elas uma modelo, uma bailarina, uma profissional de salão de beleza, uma lutadora de muay thai e uma passista de escola de samba. A informação foi publicada por Ancelmo Gois, do O Globo.

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Presa, Kat Torres rebate acusações de tráfico de pessoas e escravidão

Katiuscia Torres com as suposts vítimas, Desirrê Freitas e Letícia Maia
Desirrê Freitas foi peça-chave para a exposição de Kat Torres. Foram amigos dela que acionaram a imprensa e a polícia sobre o caso
Kate a Luz está presa no Brasil
Kate Luz e Letícia em live
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Kat Torres fala sobre acusação de tráfico humano: “Não tem prova”

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Presa, Kat Torres rebate acusações de tráfico de pessoas e escravidão

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Katiuscia Torres com as suposts vítimas, Desirrê Freitas e Letícia Maia

Foto: Reprodução/redes sociais

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Desirrê Freitas foi peça-chave para a exposição de Kat Torres. Foram amigos dela que acionaram a imprensa e a polícia sobre o caso

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Kate a Luz está presa no Brasil

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Kate Luz e Letícia em live

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Amigos e familiares de Desirrê Freitas e Letícia Maia trouxeram caso à tona

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Kat Torres rebate acusações de tráfico de pessoas e escravidão

O caso de duas jovens brasileiras, supostamente vítimas de tráfico humano, viralizou nas redes sociais e colocou holofotes sob outra figura, já conhecida no mundo das subcelebridades, no Brasil e no exterior: a coach Katiuscia Torres Soares, conhecida como Kat Torres. A coach foi acusada de comandar uma seita ligada a uma rede de prostituição.

Após ser deportada dos Estados Unidos, ela foi condenada a oito anos de prisão por diversos crimes, entre eles: expor pessoas em condições análogas à escravidão, estelionato e tráfico de pessoas. Em entrevista à BBC, Kat negou as acusações:

“Elas foram para lá se prostituir, se prostituíram e falaram que fui eu que fiz isso”, declarou. Sobre expor pessoas à situação análoga à escravidão, Kat disse que é tudo mentira. “Eu não precisava escravizar ninguém, porque eu trabalhava, meu marido limpava a casa e eu tinha robôs, vários robôs que limpavam a casa para mim”, disse.

Letícia Maia e Desirrê Freitas foram duas mulheres que acusaram Kat Torres. Elas, inclusive, teriam ficado sem contato com a família. Sobre a situação, a mulher disse que isso é “um monte de palhaçada”.

“Nenhuma é séria. Não tem um monte de psicólogo aí querendo trabalhar? Eu não entendo. Estou na cadeia há um ano e meio, não vou voltar a fazer o que eu fazia antes. Elas conseguiram o que queriam. Vai para o paizinho, a mãezinha delas. Não é isso que elas falam, que a Kat afastou da família? Corre para a mamãe e para o papai de vocês, com 40 anos de idade na cara. Acho ridículo”, pontuou.

Na cadeia, a coach ressaltou que não imaginou que esse período seria tão difícil e que deve voltar para casa daqui “10 dias a 20 dias”, pois, segundo ela, não há qualquer prova que a incrimine.

Na sequência, Kat se exaltou. “Tem pessoas que nascem sem nenhum talento e tem pessoas que nascem com todos os talentos. Eu nasci com todos os talentos e tenho todos os caminhos para ir. Em qualquer caminho tem pessoas me chamando. Estou muito confusa”, decretou.

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