MEC autoriza faculdade de medicina em Hortolândia e nº de cursos na região de Campinas sobe para oito

Universidade poderá formar turmas de até 60 alunos e tem prazo de 24 meses, após a liberação, para iniciar a oferta do curso. Campus de Hortolândia da UNASP
Divulgação
O Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura de um curso de medicina na unidade de Hortolândia (SP) do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Com a habilitação, a região de Campinas passa a ter oito faculdades aptas a oferecer a formação.
De acordo com o governo federal, a universidade poderá formar turmas de até 60 alunos e tem prazo de 24 meses, após a liberação, para iniciar a oferta do curso. Será a primeira faculdade de medicina de Hortolândia. Confira as outras instituições na região 🩺:
Faculdade São Leopoldo Mandic – Campinas
Universidade Paulista (Unip) – Campinas
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Centro Universitário Max Planck (UniMAX) – Indaiatuba (SP)
Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ)
Faculdade Municipal Professor Franco Montoro de Mogi Guaçu
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De acordo com a universidade, o processo de autorização tramitava pelo MEC há dois anos e foi concluído após o curso receber nota máxima em avaliação realizada em visita do órgão no início de 2024.
Estrutura
A instituição de ensino informou que fará parcerias com hospitais e unidades de atendimento da região, como o Hospital Municipal e Maternidade Mário Covas, a Irmandade de Misericórdia de Campinas, a Real Beneficência Portuguesa Campinas e a rede hospitalar Adventista.
Mesmo sem ter uma grade curricular definida em sua infraestrutura, o curso contará com laboratórios especializados de aprendizado e prática, focados nas áreas:
Anatomia humana;
Fisiologia humana e biofísica;
Microscopia;
Genética e microbiologia;
Parasitologia;
Bioquímica;
Habilidades e simulação realística;
Semiologia e semiotécnica;
Habilidades cirúrgicas;
Informática.
Requisitos
Ao g1, o MEC afirmou que a universidade cumpriu os requisitos definidos pelo órgão para que o ensino de medicina fosse autorizado. São eles:
A necessidade social de abertura do curso, medida através da razão entre médicos e residentes, que deve ser inferior a 3,73 profissionais por mil habitantes

Adoção de estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes e disponíveis no município de oferta do curso como:
a existência de, no mínimo, cinco leitos do SUS, n disponibilizados para o aprendizado prático por vaga no curso;
Existência de Equipes Multiprofissionais de Atenção Primária à Saúde;
existência de leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro
Grau de comprometimento dos leitos do SUS para utilização acadêmica
Hospital de ensino ou unidade hospitalar com mais de 80 leitos, com potencial para ser certificada como hospital de ensino na região de saúde
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