Ciclorrota turística de 420 km é inaugurada em cidades da Zona da Mata; confira detalhes do percurso


Trajeto passa por Bicas, Chácara, Chiador, Descoberto, Guarani, Guarará, Goianá, Mar de Espanha, Pequeri, Piau, Rio Novo, Rochedo de Minas, Rio Pomba, São João Nepomuceno e Tabuleiro. Lançamento aconteceu nesta quarta-feira (13). Caminho passa por 15 municípios da Zona da Mata mineira
Bruno Guilarducci/Descaminhos do Ouro
Ciclistas ganharam um novo percurso para pedalar pela região. Trata-se da ‘Ciclorrota Descaminhos do Ouro: os Caminhos Prohibidos da Zona da Mata Mineira’, lançada oficialmente nesta quarta-feira (13).
O percurso passa por 15 municípios: Bicas, Chácara, Chiador, Descoberto, Guarani, Guarará, Goianá, Mar de Espanha, Pequeri, Piau, Rio Novo, Rochedo de Minas, Rio Pomba, São João Nepomuceno e Tabuleiro.
O caminho, que, além da opção esportiva, pela prática do pedal e de caminhadas, promete oferecer atrativos como cultura, história, gastronomia e meio ambiente, explorando regiões de descaminhos, ou seja, onde o ouro do período aurífero era contrabandeado, das regiões mineiras até o Rio de Janeiro.
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O objetivo, segundo os organizadores, é promover o resgate histórico cultural dos povoamentos e a formação das cidades, adaptando as rotas às potencialidades turísticas de cada município.
A maior parte do trajeto passa pelas estradas rurais, mas também há percurso pelas cidades.
Rota passa por áreas rurais e também por percurso dentro das cidades
Bruno Guilarducci/Descaminhos do Ouro
O projeto de roteirização turística começou em 2018, com uma parceria entre a IGR Circuito Turístico Caminhos Verdes de Minas, a Universidade Federal de Viçosa (UFV), Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Sebrae, Emater e Senar.
O lançamento oficial aconteceu na tarde desta quarta-feira (13), em Goianá.
Contexto histórico
No período colonial, a região onde hoje estão situados os municípios era conhecida como Sertões do Leste das Áreas Proibidas. Era uma área de mata contínua, habitada por índios e animais selvagens.
Rota tem sinalizações e orientações para os cicloturistas completarem o percurso
Bruno Guilarducci/Descaminhos do Ouro
As trilhas foram utilizadas como uma rota alternativa à Estrada Real pelos contrabandistas, como “Mão-de-Luva”, personagem lendário do período da mineração que teria fugido da região aurífera de Minas e instalado próximo ao estado do Rio de Janeiro.
Ele foi alvo de várias expedições de captura pela Capitania de Minas Gerais, com a participação direta de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
420 km divididos em sete rotas
Os 420 km do percurso foram divididos em sete caminhos e 14 etapas separadas. São elas:
Rota 1: Limite de fiscalização de Cunha Menezes
Municípios: Piau, Goianá e Rio Novo
Distância: 66,7km

Rota 2: Estrada para a Região Aurífera
Municípios: Tabuleiro e Rio Pomba
Distância: 81,7 km

Rota 3: Estrada de Langsdorff
Municípios: Guarani e Descoberto
Distância: 74,3 km

Rota 4: Estrada para Macuco
Municípios: São João Nepomuceno e Rochedo de Minas
Distância: 82,6 km

Rota 5: Estrada para Louriçal
Municípios: Bicas e Mar de Espanha
Distância: 49,3 km

Rota 6: Rota do Porto
Municípios: Chiador e Pequeri
Distância: 85,5 km

Rota 7: Estrada do Rio Cágado
Municípios: Pequeri, Chácara e Goianá
Distância: 80,1 km
Segundo a organização, o caminho foi todo sinalizado com as indicações por onde os cicloturistas devem passar. Outras informações podem ser conferidas também no site da Ciclorrota, pelo cicloturismo.descaminhosdoouro.com.br.
Mapa – Estrada – MG
Divulgação
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