PC de Alagoas investiga últimos passos do delator do PCC executado no Aeroporto Internacional de SP


Pedido foi recebido oficialmente na manhã desta quarta-feira e vai ser conduzido pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado. Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto na sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Reprodução/TV Globo
O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, solicitou à Polícia Civil de Alagoas que investigue os últimos passo de Antônio Vinicius Gritzbach, delator do PCC que foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo. O pedido foi recebido oficialmente na manhã desta quarta-feira (13) pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).
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A solicitação foi para que a PC de Alagoas refaça todo o trajeto de Gritzbach no estado, cheque os locais por onde ele passou, com quem ele se encontrou e se estava sendo monitorado durante sua estada. As investigações em Alagoas estão em sigilo e a polícia cumpre as diligências requisitadas pela Polícia Civil de São Paulo.
Vinicius foi morto na última sexta-feira (8) com dez tiros por dois homens não identificados e encapuzados no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana. Eles carregavam fuzis e atacaram o empresário na área de desembarque do terminal 2. O empresário e a namorada estavam voltando de uma viagem de Maceió para São Paulo. A companheira não foi atingida pelos disparos.
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Em depoimento, a namorada de Gritzbach afirmou que o casal jantava na noite de quarta (6) em São Miguel dos Milagres quando ele comentou que desconfiava que estava sendo seguido. Ele teria dito ter visto um homem parecido com alguém que o ameaçava, mas não deu certeza, já que a pessoa a quem ele se referia fumava muito, e a figura vista no restaurante não estava com cigarros.
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Uma das hipóteses investigadas pela polícia é a possibilidade de que alguém teria decidido matá-lo por alguma dívida financeira. Vinicius veio a Maceió cobrar dinheiro de uma pessoa, que lhe deu joias em troca. Elas foram avaliadas em cerca de R$ 1 milhão.
Força-tarefa das polícias vai investigar a execução de um delator do PCC em São Paulo
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