Complexo esportivo do Ibirapuera em SP é tombado pelo Iphan

São Paulo — O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, também conhecido como Conjunto Esportivo Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, recebeu o título de Patrimônio Cultural Brasileiro. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nessa terça-feira (12/11).

O pedido de proteção legal foi solicitado ao Iphan em dezembro de 2020, mas o conjunto recebeu tombamento provisório emergencial em 2021 e, desde então, passou a contar com a proteção federal. Com o registro definitivo, é assegurada a preservação de seu valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental.

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Decisão do Iphan foi unânime

O pedido de proteção legal foi solicitado ao Iphan em dezembro de 2020
O tombamento protege o local contra mutilações e destruição, sem inviabilizar eventuais restauros, modernizações e adequações
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Conjunto desportivo do Ibirapuera foi tombado

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Decisão do Iphan foi unânime

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O pedido de proteção legal foi solicitado ao Iphan em dezembro de 2020

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O tombamento protege o local contra mutilações e destruição, sem inviabilizar eventuais restauros, modernizações e adequações

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Além disso, o tombamento protege o local contra mutilações e destruição, sem inviabilizar eventuais restauros, modernizações e adequações.

Foram tombadas suas quatro edificações principais:

  • Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro;
  • Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo;
  • Estádio Ícaro de Castro Mello;
  • Ginásio Geraldo José de Almeida (Ginásio do Ibirapuera).

Exemplar da arquitetura moderna brasileira, o Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães é utilizado pela comunidade esportiva desde 1950. O local é emblemático na história do município de São Paulo, abrigando inúmeros eventos nacionais e internacionais desde então.

O conjunto foi construído a partir do Plano de Avenidas, que realizou a remodelação urbanística da cidade de São Paulo entre as décadas de 1930 e 1950.

De acordo com a conselheira relatora do parecer de tombamento, Flávia Brito do Nascimento, além do valor arquitetônico, o conjunto agrega valores “sociais, afetivos, formais, além de ser referência à ação, identidade e memória de diferentes grupos sociais” e “contribui, também, para a diversidade tipológica, geográfica e social da arquitetura do século XX protegida nacionalmente”.

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