
Vítima informou à Polícia Federal que foi para a Europa sob a promessa de obter melhores condições de vida. No entanto, ela foi explorada sexualmente. Ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Acre
Polícia Federal (PF)
Uma pessoa foi presa, nessa sexta-feira (14), suspeita de envolvimento com o tráfico de pessoas para exploração sexual na Europa. A pessoa investigada foi presa no município de Rio Branco (AC), mas o caso é um desdobramento da Operação Insídia, que teve início em Mato Grosso.
Além da prisão, um mandado de busca e apreensão também foi cumprido durante a operação, que é conduzida pela Polícia Federal (PF). As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Acre.
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De acordo com informações da PF, na ação foram apreendidos aparelhos celulares e demais elementos que devem auxiliar na condução das investigações, que busca combater o tráfico de pessoas e localizar demais pessoas envolvidas no esquema.
Segundo a Superintendência Regional de Mato Grosso, as investigações tiveram início após uma vítima denunciar ter sido traficada no exterior depois de ir para a Europa com a promessa de obter melhores condições de vida. No entanto, o acordo não foi cumprido e a mulher foi vítima de exploração sexual.
A polícia informou que continua investigando o caso para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas.
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Há seis meses, uma investigação da PF descobriu um esquema de tráfico de mulheres de Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina para exploração sexual na Europa. Na época, a operação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, expedidos pela 7ª Vara Federal de Mato Grosso.
Conforme as investigações, o principal ponto de atuação da quadrilha era Uberlândia(MG). A cidade, conhecida por ser um centro de logística e negócios, tornou-se nas mãos desses criminosos um “palco de exploração humana e de sofrimento”.
As vítimas, muitas vezes em situação de vulnerabilidade, eram atraídas com propostas de emprego na Europa. Iludidas, as mulheres juntavam suas economias e pagavam as próprias passagens internacionais. Ao chegar na Europa, as vítimas eram recebidas por motoristas que, ao invés de levá-las para o local de trabalho prometido, as conduzia a apartamentos onde ficavam amontoadas com outras mulheres.
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