
Existem algumas verdades irrefutáveis sobre o Contorno Viário da Grande Florianópolis como a demora de 12 anos para a conclusão, bem como a eficiência do trecho que oxigena a BR-101, na região.
É verdade também que o trabalho da empresa responsável pela obra está inacabado, principalmente, em relação aos detalhes nos acabamentos.
A Coluna Bom Dia esteve no bairro Aririú, em Palhoça, local atravessado pelo novo traçado e que ainda sofre com as consequências mais de seis meses depois da inauguração.
A passagem construída sobre a rodovia, para ligar os bairros da cidade, é feita em curva íngreme, o que inviabiliza a utilização de quem tem alguma dificuldade de locomoção, ou tem idade avançada.
Outro problema na passagem é que ela não tem sinalização e muito menos obstáculo que separe pedestres de ciclistas.
As margens da rodovia ainda têm características de canteiro de obras com terra, pedras e entulhos acumulados.
Não há passeios sinalizados para os pedestres e os “pés” dos viadutos já são “casas” de pessoas em situação de rua.

Placa que indica circulação de veículos pesados está em situação de depredação – Foto: Diogo de Souza/ND
Quem sofre, por evidência, são os moradores das imediações que, não bastassem todos os transtornos acumulados ao longo dos anos, precisam se virar com o descaso que está posto e, se depender da empresa, longe de uma solução.
O que diz a empresa
Em contato com a empresa Arteris Litoral Sul, o posicionamento adotado é o seguinte:
Não recebemos reclamação conforme seu relato, até o momento. De qualquer forma as vistorias e manutenções em todo o trecho são constantes, e quando identificado algo é tratado pontualmente.
O que diz a prefeitura de Palhoça
A Coluna Bom Dia consultou a prefeitura de Palhoça na última quarta-feira (12), mas até esta sexta-feira, não recebeu um retorno, principalmente, em ruas abertas paralelas ao traçado, que não foram asfaltadas e nem fechadas.