Polícia tenta ouvir familiares de jovem de 23 anos achado morto em área de mata para saber a motivação do crime


DHPP aguarda familiares de Ricardo Almeida dos Santos, de 23 anos, para prestar depoimentos. Jovem foi morto no último dia 6 no Loteamento Praia do Amapá, em Rio Branco. Ricardo dos Santos saiu da casa da irmã na noite dessa quarta (5) e foi achado morto na manhã desta quinta (6)
Reprodução
Após uma semana da morte de Ricardo Almeida dos Santos, de 23 anos, a polícia aguarda os familiares do jovem prestarem depoimentos para levantar mais informações sobre a motivação do crime.
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O rapaz foi achado morto com um tiro no tórax há uma semana, no último dia 6, em uma área de mata do Loteamento Praia do Amapá, em Rio Branco.
A Polícia Militar informou que Ricardo dos Santos levou um tirou no tórax que transfixou as costas e estava com a bermuda abaixada.
O delegado Cristiano Bastos, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que a família está com medo de falar. Uma das suspeitas é de que a morte de Ricardo tenha envolvimento com o tráfico de drogas.
Segundo a polícia, o jovem era usuário de drogas. “Possivelmente foi por essa razão, mas ainda temos que confirmar. Por enquanto, só trabalho investigativo, estamos guardando os familiares comparecer”, resumi o delegado.
Com o depoimento dos familiares, a polícia espera confirmar ainda a informação de que Ricardo teria furtado o celular da irmã na noite anterior do assassinato.
Polícia acionada
Um morador da região ligou para o Centro de Operações Policiais Militares (Copom) avisando que tinha dois homens jogando algo no matagal.
Ao chegar no local, a Polícia Militar fez buscas pela mata e achou o corpo do rapaz às margens da Rua Lago Verde. Conforme o relato dos policiais, o corpo de Ricardo dos Santos tinha sinais de tortura e marcas nos pulsos.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e confirmou o óbito. Antes do corpo ser recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML), um casal chegou ao local e reconheceu Ricardo como parente.
A mulher afirmou ser irmã do jovem e relatou que ele vivia no bairro Belo Jardim, contudo, estava há duas semanas na casa dela para fazer exames e se internar em uma clínica de reabilitação.
A última vez que ela viu Ricardo vivo foi na noite de 5 de março antes dele sair de casa sem informar o paradeiro. A mulher alegou também que o irmão teria furtado o celular dela antes de sumir.
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