Petistas afirmam que ouviram de líderes do PSD e PP que os partidos podem apoiar a proposta. Deputados do Partido dos Trabalhadores identificaram o avanço do apoio do Centrão ao projeto de lei da Anistia, articulado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e alertaram o Palácio do Planalto para que aja de modo a conter a ofensiva da direita.
A proposta prevê anistia aos manifestantes que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A ideia do PL de Bolsonaro é, num segundo momento, ampliar a anistia, de modo a incluir o próprio ex-presidente.
Os petistas identificaram uma sinalização de apoio dos partidos do Centrão à anistia em meio às negociações, nos últimos dias, para a composição das comissões temáticas na Casa. Integrantes do PT afirmam que ouviram de líderes do PSD e PP que os partidos podem apoiar a proposta.
O tema não tem sido tratado, ao menos publicamente, por ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fontes do Palácio do Planalto entendem que isso não deve ser encarado como tema de governo.
De forma reservada, um ministro próximo a Lula avalia que o movimento dos partidos do Centrão, indicando apoio à Anistia, é instrumento de pressão para que o presidente contemple as siglas na reforma ministerial.
Na visão desse ministro, dificilmente Hugo Motta permitiria a aprovação desse tema em função do desgaste que geraria com o STF (Supremo Tribunal Federal). “Não acho que Motta fará nada de peito aberto. Isso não criaria um problema com o governo Lula, e sim com a Justiça.”
Nos últimos dias, Bolsonaro tratou do assunto com os presidentes dos principais partidos do Centrão, incluindo o PSD, de Gilberto Kassab, o PP, de Ciro Nogueira, e o União Brasil, de Antonio Rueda. Segundo integrantes do PL, houve sinalização de todas essas siglas de que podem votar a favor do PL da Anistia.
O ex-presidente ainda deve conversar, nos próximos dias, com o presidente do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira (SP). A adesão do partido pode ajudar o PL a construir maioria para aprovar a Anistia na Câmara. O Republicanos é o partido do presidente da Casa, o deputado federal Hugo Motta (PB). Parlamentares do PL também negociam, no varejo, votos de deputados de outras siglas, inclusive MDB e Podemos.
Os bolsonaristas calculam que já possuem 237 votos favoráveis ao PL da Anistia. Para aprovar a matéria, são necessários 257 votos de um universo de 512 deputados federais. A meta do PL é conseguir cerca de 300 votos para que haja “gordura” na hora de votar a matéria.
A proposta prevê anistia aos manifestantes que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A ideia do PL de Bolsonaro é, num segundo momento, ampliar a anistia, de modo a incluir o próprio ex-presidente.
Os petistas identificaram uma sinalização de apoio dos partidos do Centrão à anistia em meio às negociações, nos últimos dias, para a composição das comissões temáticas na Casa. Integrantes do PT afirmam que ouviram de líderes do PSD e PP que os partidos podem apoiar a proposta.
O tema não tem sido tratado, ao menos publicamente, por ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fontes do Palácio do Planalto entendem que isso não deve ser encarado como tema de governo.
De forma reservada, um ministro próximo a Lula avalia que o movimento dos partidos do Centrão, indicando apoio à Anistia, é instrumento de pressão para que o presidente contemple as siglas na reforma ministerial.
Na visão desse ministro, dificilmente Hugo Motta permitiria a aprovação desse tema em função do desgaste que geraria com o STF (Supremo Tribunal Federal). “Não acho que Motta fará nada de peito aberto. Isso não criaria um problema com o governo Lula, e sim com a Justiça.”
Nos últimos dias, Bolsonaro tratou do assunto com os presidentes dos principais partidos do Centrão, incluindo o PSD, de Gilberto Kassab, o PP, de Ciro Nogueira, e o União Brasil, de Antonio Rueda. Segundo integrantes do PL, houve sinalização de todas essas siglas de que podem votar a favor do PL da Anistia.
O ex-presidente ainda deve conversar, nos próximos dias, com o presidente do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira (SP). A adesão do partido pode ajudar o PL a construir maioria para aprovar a Anistia na Câmara. O Republicanos é o partido do presidente da Casa, o deputado federal Hugo Motta (PB). Parlamentares do PL também negociam, no varejo, votos de deputados de outras siglas, inclusive MDB e Podemos.
Os bolsonaristas calculam que já possuem 237 votos favoráveis ao PL da Anistia. Para aprovar a matéria, são necessários 257 votos de um universo de 512 deputados federais. A meta do PL é conseguir cerca de 300 votos para que haja “gordura” na hora de votar a matéria.
