Mulher também brocha! Saiba como recuperar o tesão — sem neuras

Quando se fala na palavra “brochar”, a primeira imagem que vem à cabeça é um pênis “murcho”, o que faz com que muitas pessoas acreditem que essa situação só aconteça com os homens. Porém, as mulheres também estão suscetíveis a isso.

Isso porque, apesar de não terem um membro externo, mulheres também têm ereção, em um mecanismo se assemelha àquele que leva à dilatação e ao enrijecimento do pênis.

De acordo com a ginecologista do Hospital Brasília Brunely Galvão, especialista em sexualidade, o próprio fato de a ereção — e a consequente falta dela — ser associada apenas a homens faz com que a sociedade não entenda tanto a anatomia feminina, e menospreze alguns “sinais” de que a pessoa não está conseguindo chegar lá.

“A parceria deve estar atenta a sinais como diminuição da lubrificação durante o sexo, musculatura pélvica tensa e desconexão com o momento”, exemplifica a médica.

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Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar

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É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade
No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança
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O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade

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No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança

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Notando-os, é essencial perguntar à mulher se ela deseja realmente continuar o ato, além de recalcular estímulos e verificar aqueles que, de fato, agradam a parceria. Essa é, na visão da expert, uma das maneiras de empoderar a parceria e, quem sabe, retomar o tesão de onde pararam.

O “não” deve ser respeitado a todo momento

“Mas e se eu brochar e não conseguir mais fazer sexo naquele momento?”. Acredite, a situação é mais comum do que se imagina, e deve ser respeitada.

Mais que uma reação anatômica, falar sobre mulheres brocharem é discutir o desejo feminino com prioridade e respeito. A ginecologista Brunely Galvão comenta que a brochada das mulheres, assim como dos homens, pode ter relação com questões próprias, como “ansiedade, depressão, medo de não corresponder as expectativas do outro; ou mesmo de estímulos que não agradaram no momento do sexo — música, ambiente, sexo oral, estímulo anal inadvertido…”, cita.

Para entender a situação, o diálogo livre de julgamento é a chave. “Uma boa conversa e alinhamento de expectativas prévio ao ato sexual costuma ajudar bastante.”

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