EUA defendem ataques de Israel ao Irã: “Exercício de autodefesa”

Cartaz com a foto do novo líder do Hamas, Yahya Sinwar, na capital do Irã, TeerãAFP

Alguns países se manifestaram após a onda de ataques de Israel contra o Irã neste sábado (26). Os Estados Unidos se pronunciaram e disseram que os bombardeios israelenses são um “exercício de autodefesa”. 

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Sean Savett, afirmou que a operação de Israel evitou áreas povoadas e “concentrou apenas em alvos militares”, de acordo com o jornal Al Jazeera.

“Ao contrário do ataque do Irã contra Israel que teve como alvo a cidade mais populosa de Israel”, disse Savett à imprensa. “Pedimos ao Irã que cesse seus ataques a Israel para que este ciclo de luta possa terminar sem mais escalada.”

O Portal iG está no BlueSky, siga para acompanhar as notícias!

Na operação israelense, dois soldados iranianos morreram. Os ataques aconteceram como resposta do governo do premiê Benjamin Netanyahu à ofensiva militar do Irã contra o país no início de outubro. Nos bombardeios, os israelenses atingiram e produção e lançamento de mísseis no Irã.

Neste sábado, o Exército israelense afirmou ter concluído os ataques aéreos “precisos e direcionados” contra o Irã na madrugada. A retaliação havia começado na noite dessa sexta (25) e várias explosões foram ouvidas na capital do país, Teerã.

O Irã afirmou que tem o “dever de se defender” após os bombardeios, apesar da ameaça de Israel fazer Teerã pagar um “preço elevado” caso responda ao ataque.

Outros países condenam ataque

Outros países condenaram os bombardeios. O Reino Unido, por exemplo, pediu que o Irã não responda aos ataques.

“Estou certo de que Israel tem o direito de se defender contra a agressão iraniana. Estou igualmente certo de que precisamos evitar uma escalada regional maior e pedir a todos os lados que mostrem contenção. O Irã não deve responder”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, em coletiva.

França, Turquia e Egito foram outros países que condenaram o ataque. 

O Ministério das Relações Exteriores francês defendeu que “todas as partes se abstenham de qualquer escalada e ação que possa piorar o contexto extremamente tenso na região”.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Participe do nosso canal no WhatsApp e da nossa comunidade no Facebook.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.