De urina a “pum”: existe limite para os fetiches sexuais?

Fetiches existem para todas as preferências e gostos, e uns são mais praticados que outros. Você sabia, por exemplo, que o mais popular no Brasil envolve fazer sexo usando os seios da parceria? Foi o que apontou uma pesquisa recente realizada pela plataforma de fetiche Clips4Sale.

Embora esse exemplo soe mais corriqueiro, alguns hábitos diferentes debaixo dos lençóis podem esbarrar no “bizarro” — ao menos para o censo comum.

Cheirar pum do parceiro, ser urinado durante a transa e até curtir ser defecado são alguns deles. Mas, afinal, existe limite para o fetiche?

Para a psicóloga Ana Paula Nascimento, primeiramente é preciso compreender que eles fazem parte do universo da parafilia, que engloba, além do fetichismo, a masoquismo, o sadismo e o exibicionismo, entre outras práticas.

“A diferença entre parafilia e fetiche é que a parafilia é uma categoria mais ampla que engloba diversos comportamentos sexuais considerados atípicos”, comenta Ana Paula.

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O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Existe limite para os fetiches?

Assim como há pessoas que gostam que o companheiro urine na hora do rala e rola ou que coloque o pé na boca na hora de gozar, para citar alguns exemplos, existem pessoas que acreditam que isso é passar do limite na transa.

Para a especialista em saúde mental, porém, fetiches considerados “tabus” podem, sim, guardar um sentido para alguns indivíduos, e devem ser respeitados, desde que as duas partes estejam de acordo com o que será feito na intimidade.

“É importante sempre ter um diálogo aberto e respeitoso com o parceiro para estabelecer os limites de ambos”, acrescenta a profissional.

Como propor algo para a parceria?

Ao propor um fetiche diferente para a parceria(o), é importante ter uma conversa franca, comunicando seus desejos e fantasias de forma respeitosa e sem julgamentos. “É fundamental estar preparada para ouvir a reação do parceiro e suas limitações e vontades, afinal, o prazer deve ser pensado e vivido por ambos”, aponta a sexóloga.

Se você é a parte interessada em testar algo novo, tenha em mente os limites pessoais do seu companheiro. A mesma regra vale se é a parte procurada para realizar um fetiche. “Saiba que se você não gosta de algum fetiche proposto pelo parceiro(a), o ideal é ser sincera(o) e honesta em relação aos seus limites e conforto”, comenta Ana Paula.

Explique, de forma clara, o motivo pelo qual você não se sente confortável com determinada prática sexual, e busque alternativas que sejam satisfatórias para ambos, se for necessário.

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