Emily Lima, treinadora do Peru, vê próximos jogos em Lima como aliados no desenvolvimento do futebol feminino no continente

Emily Lima, comandante da Seleção Feminina do Peru, que fará seus primeiros jogos na capital Lima desde que chegou ao cargo Foto: Reprodução

O futebol feminino está em período de data Fifa. Além dos dois jogos do Brasil contra a Colômbia, no Espírito Santo, outra brasileira estará em ação e vivendo um período especial. Trata-se da treinadora Emily Lima, comandante da Seleção Feminina do Peru, que fará seus primeiros jogos na capital Lima desde que chegou ao cargo, em abril de 2023.

Neste sábado (26) e na próxima terça-feira (29), o Peru receberá a Bolívia no Estádio Iván Elías Moreno e a treinadora brasileira não esconde as expectativas sobre a presença da torcida peruana no Estádio Iván Elías Moreno. Via assessoria de imprensa, Emily contou sobre o bom engajamento das torcidas com os times femininos dos maiores clubes do país e que deseja repetir o feito, agora com a Seleção:

“A história aqui no Peru, desde que eu cheguei, nós pudemos assistir a duas finais de LaU e Alianza e as pessoas gostam sim do futebol feminino porque nas duas finais lotaram os estádios! Chegamos a ter recorde de público de 42 mil pessoas em uma final, então acredito que a gente trazendo a seleção para dentro do país ajuda a caminhar na mesma direção em relação à seleção, a fazer com que as pessoas conheçam o que é a Seleção e não somente os clubes. Agora a gente tem a missão de juntar essas duas torcidas, que são a grande rivalidade no país”, explicou Emily Lima.

Carreira

Antes de treinar o Peru, Emily dirigiu a seleção do Equador entre 2020 e 2022 em um projeto similar ao atual. Em suas comissões técnicas, Emily sempre esteve acompanhada de profissionais brasileiros, que também compartilham da “expectativa de entender o povo em relação ao futebol feminino e fazer com que essas meninas tenham esse apoio, que é o mais importante”.

A experiente treinadora finalizou reforçando que jogos na capital são também importantes para o desenvolvimento geral da modalidade, considerando que a última partida da Seleção feminina em Lima foi em novembro de 2022:

“Faz total diferença e quando você entende que você está movendo o país, o seu povo com futebol feminino e elas sendo as protagonistas, acho que isso ajuda muito na autoestima delas e no desenvolvimento no modo geral, do futebol feminino no país”.

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