Ibaneis exonera presidente e diretor da Granja do Torto após operação

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o diretor-presidente do Parque Granja do Torto (PGT), Fábio Cipriano Chaves, e o diretor-executivo do espaço, Wilson José Brandão Júnior, após a operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que investiga suspeitas de corrupção na administração do local, deflagrada nesta sexta-feira (25/10).

As exonerações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta tarde. Ibaneis nomeou Edson Rohden para atuar interinamente como diretor-presidente da Granja do Torto. Ele é servidor concursado da carreira de técnico de planejamento urbano e infraestrutura.

Marcelo Pereira Tassinari, também servidor público, foi nomeado para exercer o cargo de diretor-executivo do parque.

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A operação envolve cerca de 80 policiais

Os mandados são cumpridos em residências de advogados, escritórios, empresas envolvidas e na sede do PGT
A investigação teve início em julho
A investigação examina irregularidades no contrato de gestão entre a Secretaria de Agricultura e o Serviço Social Autônomo PGT
Os mandados são relacionados à gestão de recursos públicos no Parque Granja do Torto
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PCDF cumpre 14 mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (25/10)

PCDF/Divulgação

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A operação envolve cerca de 80 policiais

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Os mandados são cumpridos em residências de advogados, escritórios, empresas envolvidas e na sede do PGT

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A investigação teve início em julho

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A investigação examina irregularidades no contrato de gestão entre a Secretaria de Agricultura e o Serviço Social Autônomo PGT

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Os mandados são relacionados à gestão de recursos públicos no Parque Granja do Torto

PCDF/Divulgação

A investigação da PCDF começou em julho. Os policiais apuram supostas irregularidades em um contrato de gestão entre a Secretaria de Agricultura do Distrito Federal e o Serviço Social Autônomo PGT – responsável pela administração do o Parque de Exposições Agropecuárias da Granja do Torto.

As apurações revelaram ocultação de informações e inconsistências nas prestações de contas, dificuldades de acesso a dados financeiros, além de notas fiscais em desacordo com requisitos legais e com indícios de fraude – o que sugere ter havido a execução indevida de serviços contratados.

A PCDF também identificou pagamentos em duplicidade a escritórios de advocacia, o que levanta suspeitas da simulação de contratos e de desvios de recursos públicos.

As equipes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão em diversas partes do Distrito Federal, nesta sexta-feira (25/10), em residências de advogados, escritórios, empresas investigadas e na sede do PGT.

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