Tiroteio na Avenida Brasil: 3 corpos passam por perícia no IML no RJ

O Instituto Médico Legal (IML) realiza, na manhã desta sexta-feira (25/10), perícia nos corpos dos três homens que morreram durante operação da Polícia Militar (PM) no Complexo de Israel, na zona norte do Rio. A troca de tiros entre os policiais e os criminosos, na quinta-feira (24/10), deixou, ainda, três pessoas feridas.

Os mortos são:

  • Paulo Roberto de Souza, 60 anos, motorista de aplicativo. Deu entrada no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo em óbito, com tiro na região da cabeça;
  • Renato Oliveira, 48 anos, funcionário de frigorífico. Estava em um ônibus da linha 493B (Ponto Chic-Central) quando uma bala perdida atravessou a janela e o acertou. Foi atendido no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), mas não resistiu aos ferimentos e morreu poucas horas depois. Chegou a ser socorrido pela equipe clínica e cirúrgica, inclusive neurocirurgia;
  • Geneilson Eustáquio Ribeiro, 49 anos, motorista de caminhão que trabalhava para a Secretaria Municipal de Educação. Teve perfuração no crânio. Tinha sido intubado e transferido para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), mas não resistiu.

Uma das vítimas, ferida na região glútea, ainda se encontra no serviço de Ortopedia do HFB, passando por avaliação clínica, estável, mas sem previsão de alta.

Alayde dos Santos Mendes, de 24 anos, sofreu perfuração na coxa direita, com lesão superficial e foi atendida no HMMRC. Após avaliação médica, a jovem recebeu alta hospitalar com orientações. Uma outra vítima, ferida no antebraço, não foi identificada, mas também recebeu alta no HFB.

Ainda não há informações sobre os velórios e enterros.

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Rio entra no estágio 2 de risco após tiroteio na Avenida Brasil

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A operação

Homens do 16º BPM (Olaria) foram para as comunidades de Cinco Bocas, Pica-Pau e Cidade Alta, que integram o Complexo de Israel, a fim de prender criminosos que atuam no roubo de carros e cargas. Entretanto, para impedir a chegada da PM, os criminosos atearam fogo em vários carros e em barricadas. Uma viatura chegou a ser fuzilada.

O confronto entre a polícia e os bandidos fechou a Avenida Brasil por mais de 2 horas. Os tiros geraram pânico nos civis, que chegaram a se proteger nas muretas da via e atrás de ônibus.

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