Como o Planalto viu a decisão de Boulos de ir à sabatina com Marçal

Candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos surpreendeu alguns políticos paulistanos ao topar participar de uma sabatina comandada pelo ex-coach Pablo Marçal (PRTB) na sexta-feira (25/10).

No Palácio do Planalto, contudo, ministros concordaram com a decisão do psolista. A avaliação é de que Boulos não tem nada a perder e pode até mesmo ganhar votos de eleitores de Marçal após a sabatina.

4 imagens

A sabatina está marcada para está sexta-feira (24/10)

Boulos aceitou participar da live, mas Ricardo Nunes não topou
Boulos e Nunes travaram embates durante a campanha
1 de 4

Guilherme Boulos e Pablo Marçal farão live juntos

Leandro Paiva/@leandropaivac; Metrópoles

2 de 4

A sabatina está marcada para está sexta-feira (24/10)

Reprodução

3 de 4

Boulos aceitou participar da live, mas Ricardo Nunes não topou

Reprodução/ Instagram

4 de 4

Boulos e Nunes travaram embates durante a campanha

“Achei uma boa ele participar. Não tinha nada a perder e pode ganhar algo”, afirmou à coluna, sob reserva, um influente ministro palaciano.

Boulos, vale lembrar, está bem atrás do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), nas pesquisas para o segundo turno. O emedebista também foi convidado por Marçal para uma sabatina, mas recusou o convite.

O que pensa a campanha de Boulos

Integrantes da campanha de Boulos também concordaram com a decisão do candidato do PSol de participar da live com Marçal, que está marcada para 12h da sexta-feira.

A avaliação dos auxiliares do psolista é de que a sabatina pode ser uma oportunidade para ele conquistar o eleitorado do ex-coach, que ficou em terceiro lugar na eleição, e também alfinetar Nunes.

Boulos, desde o início do segundo turno, tenta atrair o eleitorado do Marçal. Como noticiou a coluna, petistas, inclusive, aconselharam Boulos a adotar um tom mais incisivo, mirando esses eleitores.

Na avaliação de um influente ministro do governo Lula filiado ao PT, Boulos pode recorrer às estratégias de Marçal. Uma delas seria, por exemplo, chamar Nunes de “bananinha”, como o ex-coach fazia.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.