Atirador, pai e irmão são velados juntos no RS nesta quinta (24/10)

O atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, é velado nesta quinta-feira (24/10) ao lado do pai, Eugênio Crippa, e o irmão, Everton Luciano Crippa. Edson foi responsável pelo tiroteio em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que feriu nove pessoas e resultou na morte do pai e do irmão, além de um policial militar.

O enterro dos três está previsto para as 15h no Cemitério Municipal Cristo Rei, em São Leopoldo, também na Região Metropolitana de Porto Alegre.

O homem fez os pais reféns por volta das 23h de terça-feira (22/10) e, durante a ocorrência, abriu fogo, matando três pessoas e ferindo outras nove. A ofensiva ocorreu até a manhã de quarta-feira (23/10), quando o Bope atingiu o atirador.

Edson Crippa era motorista de caminhão, colecionador, caçador desportivo e caçador (CAC), sem antecedentes criminais, e tinha licença Sigma do Exército, com quatro armas registradas em seu nome, segundo o Sistema de Consultas Integradas. Ele conseguiu a regularização, mesmo tenso sido internado quatro vezes por esquizofrenia.

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Buracos de bala em casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)
Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)
Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)
Edson Fernando Crippa, atirador de Novo Hamburgo
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Edson Fernando Crippa, atirador de Novo Hamburgo (RS)

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Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)

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Edson Fernando Crippa, atirador de Novo Hamburgo

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O atirador ainda feriu a mãe, Cleris Crippa, de 70, que apresenta quadro clínico considerado grave; e a cunhada Priscilla Martins, de 41.

Edson, o pai e o irmão são velados na Capela da Funerária Pereira, em São Leopoldo.

Tiroteio em Novo Hamburgo

O ataque a tiros deixou 12 pessoas baleadas – sete brigadistas militares, um guarda municipal e quatro pessoas da família de Edson. Até o momento, quatro pessoas morreram: o próprio atirador, o pai e o irmão dele, além de um policial militar.

Os mortos são Eugênio Crippa, de 74, que acionou a polícia; o irmão de Edson, Everton Crippa, de 49; e um PM, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31.

Segundo informações do comandante da Brigada Militar (BM), Cláudio Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 desta quarta-feira (23/10). A Brigada Militar foi ao local após denúncia de maus-tratos.

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