Mais de 250 detidos, uma arma e 2 versões: a confusão do Peñarol no RJ

A Polícia Militar do Rio de Janeiro não confirmou o número exato de detidos na confusão que aconteceu nesta quarta-feira (23/10), no Rio de Janeiro, envolvendo torcedores uruguaios do Peñarol. De acordo com o órgão, foram mais de 250 pessoas levadas para a delegacia e uma arma foi apreendida.

O clube uruguaio joga a semifinal da Libertadores, à noite, contra o Botafogo, no Estádio Nilton Santos. O Peñarol pediu aos seus torcedores que evitem andar em grupo e com adereços do clube nos arredores do estádio, além de solicitar que eles cheguem ao menos com três horas de antecedência.

Ainda segundo a PM, a briga generalizada, que terminou com depredações, saques e roubos, inclusive com um ônibus e uma motos queimados, começou após um uruguaio roubar um celular em um quiosque. O aparelho foi recuperado e o torcedor encaminhado à delegacia.

A versão uruguaia, entretanto, é diferente. Eles alegam que já havia hostilidade na região provocada por torcedores de clubes cariocas. Havia botafoguenses e flamenguistas no local.

A região já é conhecida como ponto de encontro dos torcedores do Peñarol quando o clube joga no Rio de Janeiro. Pessoas mascaradas saquearam um ônibus que transportava os uruguaios.

O governador Cláudio Castro determinou que os torcedores sejam escoltados para fora do Rio de Janeiro sem que assistam a partida. Já o Ministério do Esporte afirmou por nota que demandou que “os órgãos responsáveis pelo esporte adotem, sem hesitação, medidas administrativas severas contra a torcida organizada do Peñarol, responsabilizando-a diretamente pelos atos de violência”.

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