Chuva dificulta trabalho de busca por menino indígena desaparecido na Ilha do Bananal há cinco dias


Menino desapareceu no domingo (21). Equipe tocantinense tem reforço de bombeiros militares de Mato Grosso com cães farejadores, cinco drones termais e agentes do Ibama. Chuva atrapalha buscas por menino indígena perdido na Ilha do Bananal
A força-tarefa integrada por bombeiros, policiais militares e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda está na região da Ilha do Bananal na busca pelo menino de 11 que desapareceu da aldeia indígena. Além das dificuldades de acesso na mata fechada, a chuva tem dificultado o uso de drones.
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Desde segunda-feira (22) os bombeiros rastreavam vestígios e pegadas no menino, mas a chuva acabou apagando esses vestígios. Agora a equipe e a família, que já estavam preocupados após o retorno dos cães que acompanhavam a criança, receberam um pequeno alívio. Ele foi visto novamente no final da tarde de quarta-feira (24) pelo cacique Rodrigo Karajá.
Indígenas participam das buscas por criança perdida na Ilha do Bananal
Corpo de Bombeiros/ Divulgação
Ele teria fugido assustado, e quando o cacique o chamou. Equipes de busca foram ao local imediatamente, mas não havia mais sinal do garoto. A equipe concentrou as buscas nessa área com apoio de drones termais, porém a chuva atrapalhou as atividades, que foram retomadas na manhã de hoje (25) nesse mesmo ponto.
O vídeo acima mostra a equipe trabalhando debaixo de chuva na tarde de ontem. A previsão é de mais chuva na região nos proximos dias. Conforme os bombeiros, o rastreio está concentrado no trecho que liga as aldeias Utaria e Macaúba.
Criança indígena de 11 anos está desaparecida na Ilha do Bananal
Reprodução/ Arquivo Pessoal
Cerca de 50 pessoas estão envolvidas nas buscas. Integram a equipe de bombeiros tocantinenses e de Mato Grosso, cães farejadores, policiais militares do Grupamento de Operações Aéreas da Polícia Militar do Tocantins (Graer), agentes do Ibama, cinco drones termais e grupos de indígenas Karajás que se organizam em mutirões para participarem dos trabalhos durante toda a madrugada.
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Bombeiros e indígenas continuam buscas por criança na Ilha do Bananal
Divulgação/Corpo de Bombeiros
Relembre
Na noite de domingo, os moradores da aldeia e parentes do menino chegaram a andar pela mata para tentar localiza-lo, mas sem sucesso. Os bombeiros explicaram que um vaqueiro disse aos familiares o viu passar correndo na Aldeia Utaria, distante 15 km da Aldeia Macaúba.
Desde o dia do desaparecimento, as buscas acontecem por terra e água. Os indígenas também percorreram de canoa os rios que circundam a mata na tentativa de ter pistas do garoto.
Os bombeiros informaram que criança chegou a ser vista por um vaqueiro a cerca de 15 km da aldeia em que desapareceu. Mas como ele não sabia sobre o desaparecimento e é comum ter crianças andando sozinhas na área, ele não tentou abordar o menino.
Indígenas acompanham trabalho dos bombeiros
Divulgação
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