Atentado em Novo Hamburgo: Dois policiais, mãe e cunhada do atirador estão em estado grave

Policiamento nas proximidades da casa do atirador em Novo Hamburgo (RS)Reprodução Brigada Militar

Dois policiais da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, juntamente com a mãe e a cunhada do atirador, estão internados em estado grave após o atentado na madrugada desta quarta-feira (23), em Novo Hamburgo (RS). O homem, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, cometeu um ataque que resultou na morte de três pessoas e deixou outras nove feridas.

Entre os mortos estão o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior, o pai do suspeito, Eugênio Crippa, de 74 anos, e o irmão do atirador, Everton Crippa.

O atirador foi encontrado morto na casa onde começou a operação nesta quarta-feira (23).

Os agentes envolvidos, Rodrigo Weber Volz e João Paulo Farias, estão recebendo atendimento intensivo no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. A mãe do atirador, Cleris Crippa, passou por uma cirurgia na Fundação Hospital Centenário, em São Leopoldo, e deverá ser transferida para a UTI. Priscila Martins, a cunhada, também está em estado crítico, sendo assistida na mesma unidade.

Segundo relatos da Brigada Militar, a intervenção policial ocorreu na noite de terça-feira, quando a corporação foi chamada para investigar maus-tratos a um casal de idosos supostamente mantido em cárcere privado. Ao serem abordados, Crippa teria reagido com disparos, se posicionando na frente do imóvel e atacando com uma arma de fogo. Durante a confusão, ele também foi capaz de abater dois drones da polícia.

Além dos policiais, um guarda municipal e outros dois agentes da Brigada Militar foram feridos no tiroteio. Todos estão recebendo cuidados médicos em um hospital local. Em entrevista à RBS TV, o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo, tenente-coronel Alexandro Famoso, declarou que tentativas de negociação foram realizadas continuamente.

“Tentamos conversar com ele, tentamos contato telefônico através dos números que a gente conseguiu, ele não responde a nenhum contato que estamos tentando fazer com ele. A única forma de resposta é através de disparos”, disse o tenente-coronel.

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