Suposta internação involuntária termina com quatro detidos no Sul de SC

Uma suposta internação involuntária terminou em caso de polícia no Sul de Santa Catarina. A PM (Polícia Militar) foi acionada, na segunda-feira (21), em Içara, para atender uma ocorrência de sequestro, cárcere privado e lesão corporal leve, além de violação de domicílio, dano e porte de arma branca.

Sirene da PM, que esteve no local para identificar a suposta internação involuntária

Suspeitos invadiram a casa da vítima e se identificaram como policiais – Foto: PMSC/Divulgação/ND

Suspeitos se identificaram como policiais

De acordo com a guarnição, a ocorrência foi registrada na rua D’Arcioni Silva, no bairro Tereza Cristina. As informações repassadas à PM dão conta que quatro homens invadiram uma casa, identificando-se como policiais, e sequestraram um homem, de 32 anos. Ele foi algemado e colocado em um veículo.

Conforme a PM, um vizinho presenciou a ação e tentou intervir, no entanto, foi agredido com uma tonfa por um dos suspeitos. Depois, o morador seguiu o veículo e passou informações aos policiais militares, que conseguiram abordar o carro próximo ao depósito de um supermercado.

Durante a revista, a PM encontrou armas brancas, como faca, bastão retrátil, arma de choque e soco-inglês, além de documentos que indicavam uma internação involuntária. O homem sequestrado relatou ter sido agredido com uma cotovelada no nariz e forçado a entrar no veículo.

Internação involuntária teria sido solicitada por familiares

À PM, o proprietário da clínica responsável pela internação afirmou que a ação foi solicitada pela mãe e pela prima do homem, entretanto, a documentação estava irregular. Os militares também afirmaram que houve uso excessivo de força e identificação falsa como policiais.

Viatura da Polícia Civil

Caso deve ser investigado pela Polícia Civil – Foto: Arquivo/Polícia Civil

Os envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Criciúma para esclarecimentos. O veículo utilizado na abordagem, uma Hyundai/Tucso, foi apreendido. A Polícia Civil deve investigar o caso.

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