Falas de improviso do presidente Lula nos últimos meses têm trazido trabalho dobrado a assessores, obrigando o Planalto ter que escalar ministros para contornar o mal estar ou interpretações negativas que acabam tendo efeito rebote para o governo.
Nesta quarta-feira, Lula afirmou que “para melhorar a relação com o Congresso”, estava escalando “uma mulher bonita” para a articulação política. Lula se referia à nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e a fala foi dirigida aos presidentes de Camara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.
A fala é machista e preconceituosa ao embutir a ideia de que uma mulher, por ser bonita, despenharia melhor um papel de articulação política com o Congresso, de ampla maioria masculina. A fala exclui também as capacidades políticas, profissionais e de trabalho da ministra.
Na última semana, outra fala de Lula levou o Planalto a ter que armar uma operação para amenizar o impacto econômico e político, desta vez com o setor do agronegócio. Em viagem, Lula afirmou que se as medidas já lançadas pelo governo para baixar o preço dos alimentos não funcionassem, “medidas drásticas” poderiam ser tomadas.
Depois da declaração, o vice-presidente e o ministro da Agricultura foram arregimentados para dar entrevistas e declarações de que não havia qualquer medida heterodoxa ou drástica em estudo.
Nesta quarta-feira, Lula afirmou que “para melhorar a relação com o Congresso”, estava escalando “uma mulher bonita” para a articulação política. Lula se referia à nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e a fala foi dirigida aos presidentes de Camara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.
A fala é machista e preconceituosa ao embutir a ideia de que uma mulher, por ser bonita, despenharia melhor um papel de articulação política com o Congresso, de ampla maioria masculina. A fala exclui também as capacidades políticas, profissionais e de trabalho da ministra.
Na última semana, outra fala de Lula levou o Planalto a ter que armar uma operação para amenizar o impacto econômico e político, desta vez com o setor do agronegócio. Em viagem, Lula afirmou que se as medidas já lançadas pelo governo para baixar o preço dos alimentos não funcionassem, “medidas drásticas” poderiam ser tomadas.
Depois da declaração, o vice-presidente e o ministro da Agricultura foram arregimentados para dar entrevistas e declarações de que não havia qualquer medida heterodoxa ou drástica em estudo.