Apreensões de celulares e drogas causaram prejuízo de R$ 6 milhões para crime organizado de SC

Nos últimos dez meses, as apreensões de celulares e drogas em presídios de Santa Catarina resultaram em um prejuízo de mais de R$ 6 milhões para o crime organizado. As informações são da SAP (Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa).

Policial segurando arma em presídio, para ilustrar as apreensões de celulares e drogas em presídios de Santa Catarina resultaram em um prejuízo de mais de R$ 6 milhões para facções

Apreensões de celulares e drogas em presídios de Santa Catarina resultaram em um prejuízo de mais de R$ 6 milhões para crime organizado – Foto: Eduardo Valente/ SECOM/ ND

Segundo Carlos Antônio Gonçalves Alves, secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa em Santa Catarina, as medidas adotadas dentro dos presídios resultaram nas apreensões.

“O controle a disciplina nas unidades prisionais são essenciais para o sucesso das políticas de reabilitação e segurança”, afirmou o secretário durante o Congresso de Operações Policiais Internacional 2024.

Investimento em policiais penais

Outro ponto levantado pelo secretário durante o congresso é o investimento no quadro de policiais penais. Atualmente, o estado tem 3,8 mil profissionais, número que deve ser ampliado para 5 mil até 2025. Os presídios catarinenses contam com 26.800 detentos, 6.200 a mais do que o número de vagas.

Penitenciária de Florianópolis vista de cima

Presídios de SC devem ter expansão no quadro de funcionários, afirma diretor – Foto: Eduardo Valente/ SECOM/ Reprodução/ ND

Conforme Alves, desde 2017 Santa Catarina não registra rebeliões, fato atribuído ao controle das unidades prisionais. “Com o investimento adequado, conseguimos ter esse controle e oferecer saúde, educação e trabalho para os presos”, explica.

Além de apreensões de celulares e drogas, resultados gerais colocam SC em destaque

A Segurança Pública catarinense já vem se destacando há um tempo no cenário brasileiro. De acordo com dados divulgados pelo Atlas da Violência 2024, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), houve uma redução no estado de 40,5% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes, considerando o período de 2017 a 2022.

Santa Catarina também foi destaque no Ranking de Competitividade dos Estados. No geral, o estado aparece em segundo lugar, atrás apenas de SP, sendo o primeiro na região sul. Segundo a pesquisa, Santa Catarina está em primeiro lugar no quesito Segurança Pública, com destaque para a segurança pessoal, segurança patrimonial e qualidade da informação de criminalidade, a transparência com os dados.

A capital catarinense, Florianópolis, foi apontada como a mais segura entre as capitais brasileiras, com uma taxa de 8,9 homicídios estimados (2022).

O que é o COP Internacional?

O COP Internacional é o maior evento latino-americano voltado para a atividade policial e tem por objetivo integrar a sociedade civil junto às forças de segurança, defesa e justiça do Brasil. O evento é uma oportunidade para compartilhar experiências e estratégias que têm contribuído para a redução da criminalidade.

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