
Essencial para a coagulação do sangue, saúde óssea e proteção cardiovascular, a vitamina K exerce uma função extremamente importante no organismo humano. Por isso, é importante ficar atento aos sinais de deficiência dessa vitamina e entender como garantir níveis adequados para manter-se saudável.

Os ovos são fontes ricas de vitamina K, além de serem uma opção mais em conta. – Foto: Ana Lukenda/Freepik/ND
Vitaminas são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano de modo geral. A carência pode acarretar em diversas consequências para a vida. Em pequenas quantias são vitais para inúmeros processos biológicos, contribuindo para regulação das funções metabólicas até a manutenção do sistema imunológico, ósseo e cardiovascular.
A importância da vitamina K para a saúde
Todas as vitaminas são importantes, mas entre todas elas, o composto da vitamina K ocupa uma posição de destaque devido a sua influência na coagulação sanguínea, na saúde dos ossos e na proteção dos vasos sanguíneos.
A vitamina K2 (menaquinona) é uma das isoformas da vitamina K, juntamente com a K1 (filoquina) e a K3 (menadiona), sendo esta última a forma sintética do nutriente, muito encontrada em suplementos alimentares.
A K2 (menaquinona), tem despertado um crescente interesse na pesquisa médica devido aos seus benefícios para além da coagulação, como proteção óssea e cardiovascular.

O composto de vitamina K pode ser encontrado em forma de suplemento alimentar em cápsulas. – Foto: Unplash/Reprodução/ND
Sintomas de alerta da falta de vitamina K
A carência da vitamina K pode ser silenciosa no começo, porém com o tempo pode manifestar-se em sintomas graves que afetam diretamente a vida, causando sensação de fraqueza e cansaço, dificuldade de cicatrização de feridas e também com o surgimento de hematomas frequentes. Veja alguns dos principais sintomas:
- Sangramento excessivo e hematomas frequentes: por ter um papel essencial na coagulação do sangue, ativando proteínas essenciais como a protrombina, sua falta pode interferir nesse processo, levando à má coagulação dos vasos e sangramento prolongado;
- Osteoporose e fraturas: a vitamina K possui papel fundamental na mineralização óssea, ativando proteínas como a osteocalcina, responsável por regular a fixação de cálcio nos ossos. A falta dessa vitamina contribui para a perda da densidade óssea, aumentando riscos de fraturas e doenças ósseas;
- Calcificação arterial e doença cardiovascular: a vitamina K desempenha um papel de extrema importância na inibição da calcificação arterial, que consiste no acúmulo de cálcio e gordura nas paredes das artérias. Essa vitamina ativa a proteína Gla da matriz, que impede que o cálcio seja depositado nas artérias. A carência dela pode resultar para a calcificação arterial;
- Fadiga e fraqueza em geral: o baixo índice desta vitamina no corpo pode levar à fadiga geral, pois está diretamente envolvida em vários processos metabólicos do corpo, incluindo a regulação da produção de energia diária;
- Distúrbios de coagulação sanguínea durante procedimentos médicos: pessoas com baixos índices dessa vitamina podem apresentar certas dificuldades durante procedimentos médicos devido à coagulação sanguínea, especialmente se tratando de cirurgias.

O salmão é um saboroso aliado para garantir bons níveis de vitamina K e fortalecer a saúde. – Foto: Freepik/Reprodução/ND
Sem a quantidade correta de vitaminas o corpo não conseguiria exercer funções básicas fundamentais, resultando em doenças. A vitamina K ocupa uma posição de destaque por ser essencial para diversas funções biológicas importantes, incluindo coagulação sanguínea, saúde óssea e proteção cardiovascular.
Alimentos ricos em vitamina K para incluir na dieta
A vitamina K é encontrada principalmente em alimentos de origem animal e produtos fermentados. Algumas das melhores fontes incluem:
- Alimentos fermentados: natto, chucrute e queijos envelhecidos;
- Carnes e vísceras: carne bovina, frango e fígado;
- Peixes gordurosos: salmão;
- Ovos e laticínios: gemas de ovos e queijos. Produtos lácteos de animais alimentados com capim.

Queijos e laticínios em geral são ricos no composto da vitamina K- Foto: assortment-delicious-rustic-cheese
Quantidade diária recomendada
A vitamina K não apresenta efeitos tóxicos de modo geral. Porém, quando há consumo em excesso desse composto proteico na forma de suplementos, podem haver reações como pele e olhos amarelados, anemia hemolítica, aumento da bilirrubina no sangue e kernicterus em bebês, um tipo de dano cerebral que causa paralisia e perda de audição, por exemplo. Confira as quantias saudáveis para cada idade:
- De 0 a 6 meses – 2 mcg;
- De 7 a 12 meses – 2,5 mcg;
- De 1 a 3 anos – 30 mcg;
- De 4 a 8 anos – 55 mcg;
- De 9 a 13 anos – 60 mcg;
- De 14 a 18 anos – 75 mcg;
- Homens de 19 anos em diante – 120 mcg;
- Mulheres de 19 anos em diante – 90 mcg.
Gestantes ou mulheres que amamentam de até 18 anos precisam de 75 mcg diários do composto da vitamina K, enquanto aquelas entre 19 e 50 anos devem consumir 90 mcg.
*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.