Candidato no segundo turno de Camaçari, Caetano quer implementar guarda municipal e acabar com burocracias na saúde


Candidato do PT disputa segundo turno na cidade com o candidato Flávio (União Brasil). Essa é a primeira vez que a cidade da Região Metropolitana de Salvador tem segundo turno. Caetano (PT) é entrevistado no Jornal da Manhã
TV Bahia
Candidato à Prefeitura de Camaçari, Caetano (PT) deu entrevista ao Jornal da Manhã nesta quarta-feira (16).
“Quero ser prefeito novamente por causa da situação que Camaçari está. Eu amo Camaçari, sou apaixonado por essa cidade e ela está maltada e abandonada. A saúde pública não funciona, o transporte público não funciona, não existe praticamente”, afirmou.
Essa é a primeira vez na história que uma eleição será disputada em segundo turno em Camaçari, a quarta cidade mais populosa e segunda mais rica da Bahia.
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Por ordem definida em sorteio, Caetano foi o segundo a participar das entrevistas do telejornal. O candidato Flávio (União Brasil), foi entrevistado na terça-feira (15). Ambos têm 15 minutos de entrevista.
Segurança pública
O candidato foi questionado sobre suas propostas em relação a segurança pública da cidade, visto que, de acordo com o Atlas da Violência, que tem dados de 2022, a cidade de Camaçari aparece como a quarta mais perigosa do país. Segundo Caetano, ele montará a guarda municipal da cidade com base no conhecimento prévio que tem como ex-prefeito do município.
“Vou montar a guarda municipal com apoio e participação da Polícia Militar, porque segurança pública você faz não só com a polícia na rua. É polícia, é social funcionando, saúde pública funcionando e, acima de tudo, organização entre os poderes”, disse.
Caetano ainda citou a medida “Mulheres da Paz”, que colocou em prática na sua última gestão como prefeito da cidade, e afirmou que o governador Jerônimo Rodrigues fez uma ótima reforma na Polícia Militar da Bahia.
Burocracias na saúde pública
O candidato afirmou que pretende acabar com as burocracias que permeiam a saúde pública, como etapas para marcar exames. Além disso, ele pretende construir um hospital municipal em parceria com o Governo do Estado e pelo menos duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Abrantes e Monte Gordo.
“Nós temos a BYD, somos o segundo maior PIB da Bahia, mas o posto médico não funciona. Ano passado, houve o investimento de mais ou menos R$ 400 milhões para a saúde, mas falta dipirona, falta médico”, criticou.
Em atualização
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