Governo do Rio e UFRJ assinam acordo para reduzir impactos das mudanças climáticas no RJ

Programa Rio Clima 2 foi assinado nesta terça-feira (15). O Governo do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Rio de Janeiro assinam nesta terça-feira (15) um acordo para implementar ações de enfrentamento às emergências climáticas. A cerimônia de lançamento do Programa Rio Clima II acontece no fim da manhã no Palácio Guanabara, sede do poder estadual.
O projeto tem como objetivo reduzir as emissões de carbono, desenvolvendo o segmento de créditos ambientais, além de incremento no planejamento para tragédias climáticas como fortes chuvas. O custo do projeto é de R$ 4 milhões que devem ser gastos em dois anos.
O programa tem os principais objetivos:
Aumentar de 30 para 40% a cobertura de mata atlântica até 2050 no RJ;
Desmatamento e queimada Zero;
Melhorar a fiscalização ambiental;
Aumentar a capacidade do estado de reagir a extremos climáticos;
Promover a descarbonização da economia;
Transformar o RJ em referência de economia verde e azul;
Aumentar a produção sustentável.
No evento, foi destacada a urgência para que os estados se adequem para as mudanças climáticas. Um dos principais focos é o atendimento da Região Serrana, onde já foi implementado um projeto piloto na semana passada.
“É pra agora, é urgente, e é um grande avanço essa parceria com o estado para que a gente consiga pôr a universidade a serviço da população”, destaca a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci.
“A UFRJ tem profissionais que trabalham com a questão ambiental em sete centros e em seus laboratórios de pesquisa. Vamos trabalhar na questão da energia, do crédito de carbono e também na área de meio ambiente”, emenda.
Já o secretário Bernardo Rossi salienta que o projeto tem uma estrutura a ser desenvolvida nos dois anos.
“É um projeto robusto, que é dividido em fases. A primeira é de mitigação e adaptação e uma segunda fase de apresentação. Ele é online. O terceiro é entregar um planejamento do que o Brasil precisa estar mais avançado, nesse caso, o Rio vai sair na frente que é a questão do crédito de carbono. Nós vamos ter um diagnóstico do que fazer nas partes mais vulneráveis, mas que são muito importantes para todos nós”, afirma o secretário estadual de Meio Ambiente.

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