Dólar abre em alta, com mercado aguardando novos resultados corporativos nos EUA


No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,58%, cotada a R$ 5,5821. Já o principal índice de ações da bolsa encerrou em alta de 0,78%, aos 131.005 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar abriu em alta nesta terça-feira (15), com os mercados globais em compasso de espera por novos resultados corporativos nos Estados Unidos.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
MOTIVOS: Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo
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Dólar
Às 09h, o dólar subia 0,23, cotado a R$ 5,5948. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,58%, a R$ 5,5821.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,58% na semana;
avanço de 2,48% no mês;
ganho de 15,04% no ano.

O
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice subiu 0,78%, aos 131.005 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,78% na semana;
perdas de 0,62% no mês;
recuo de 2,37% no ano.

O que está mexendo com os mercados
O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques no noticiário de ontem, as atenções dos investidores no último pregão ficaram voltadas para novas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. Ambos participaram do Macrovision, evento promovido pelo Itaú BBA.
Durante o evento, Haddad afirmou que o governo não descarta uma nova revisão das projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Em setembro deste ano, o governo já havia elevado sua estimativa de alta da atividade econômica de 2,5% para 3,2%.
“Talvez a gente tenha que rever mais uma vez o PIB desse ano”, afirmou o ministro durante o evento Macrovision, promovido pelo Itaú BBA.
Além disso, o ministro também afirmou que a equipe econômica está no processo de “levar todas as alternativas técnicas” para viabilizar a reforma sobre o Imposto de Renda, mas destacou que os estudos ainda precisam de mais tempo antes de ficarem prontos.
“Não sei se será possível fazê-la esse ano, até porque estamos com um calendário apertado e tarefas inconclusas que queremos entregar esse ano, como o projeto da Fazenda com a União, de revisão de gastos”, acrescentou Haddad.
O mercado ainda repercutiu novas falas do atual diretor de política monetária e próximo presidente do BC, Gabriel Galípolo, que também participou do evento.
Ele reforçou o discurso cauteloso da instituição, ao reafirmar que a condução da taxa básica de juros (Selic) precisará ser mais cuidadosa depois que os dados de atividade econômica do país vieram mais fortes do que o esperado, e reiterou o papel do BC de perseguir suas metas de inflação.
Na agenda de indicadores, o foco ficou com a prévia do PIB do BC, que veio em linha com as projeções de mais aquecimento para a economia brasileira.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) apresentou uma alta de 0,2% em agosto, revertendo a queda de 0,4% do mês anterior. Na comparação com agosto do ano passado, o indicador registrou crescimento de 3,1%, enquanto no acumulado de 2024 até agosto, a alta foi de 2,9%.
Na ata de sua última reunião — quando elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual para 10,75% ao ano —, o Comitê de Política Monetária (Copom) disse que a atividade econômica e o mercado de trabalho seguem apresentando “dinamismo maior que o esperado”.
A economia mais aquecida que o previsto, porém, tem aumentado as incertezas com a inflação do país, enquanto o mercado e o próprio BC esperam ver um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) muito próximo ao teto da meta.
A meta de inflação para 2024 é de 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5% para ser considerada oficialmente cumprida.
O boletim Focus — relatório do BC que reúne projeções de economistas para os principais indicadores econômicos — divulgado hoje, porém, mostrou mais uma alta nas expectativas para o IPCA deste ano. Os economistas projetam uma inflação de 4,39%, contra 4,35% de um mês atrás.
As expectativas para a taxa Selic também têm se movimentado nas últimas semanas. Para este ano, o mercado projeta os juros a 11,75% ao ano, e a 11% ao ano para 2025. Há um mês, essas estimativas eram de 11,25% e 10,50%, respectivamente.
*Com informações da agência de notícias Reuters

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