Bebê morre com sinais de maus-tratos em Criciúma: ‘desidratada e desnutrida’; mãe é suspeita

Um suposto caso de maus-tratos contra um bebê foi registrado em Criciúma, no bairro Operária Nova, na segunda-feira (14). Segundo a PM (Polícia Militar), a vítima, de sete meses, chegou ao HMISC (Hospital Materno Infantil Santa Catarina) supostamente em parada cardiorrespiratória.

Imagem da fachada do Hmisc, instituição em que o bebê com sinais de maus-tratos deu entrada

Equipe médica do Hmisc suspeitou de maus-tratos contra o bebê – Foto: Reprodução/Google Street View/ND

Bebê apresentava sinais de maus-tratos, diz PM

No entanto, a rigidez no corpo do bebê indicava que o óbito teria acontecido horas antes. A equipe médica da institição hospitalar também constatou que a vítima estava “desidratada e desnutrida”.

A mãe, de 24 anos, possui registros policiais por abandono de incapaz e tem histórico de uso de drogas. Conforme a Polícia Militar, a vítima já havia sido abandonada pela genitora enquanto ela esteve internada após o parto por complicações em função de malformação fetal.

Em relato à guarnição, a mãe informou que havia alimentado a criança por volta das 3h, quando o namorado da genitora notou a ausência da respiração da vítima, por volta das 6h40. Diante da situação e do história da mulher, a equipe médica desconfiou de maus-tratos.

Ainda conforme informações da PM, a mulher tem mais quatro filhos, que não frequentam a escola. A Polícia Científica e o Conselho Tutelar foram acionados. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e o caso será investigado pela Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Criciúma.

Sirene da Polícia Militar acesa

PM atendeu a ocorrência e acionou os órgãos competentes – Foto: Internet/Reprodução ND

Mãe não foi presa em flagrante

Ao ND Mais, o comandante do 9° BPM (Batalhão da Polícia Militar), tenente-coronel Mário Luiz da Silva, afirmou que a mulher não foi presa naquele momento, uma vez que não houve a situação flagrancial. A reportagem tentou contato com o Hmisc, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço está aberto.

 

 

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