Relembre artistas que já foram homenageados em vida na Sapucaí

Ao longo da história do Carnaval carioca, atores, músicos e apresentadores já foram homenageados em vida na Sapucaí. Muitas celebridades tiveram a honra e a emoção de ter sua trajetória contada nos enredos das agremiações. O Flipar, então, relembra alguns desses desfiles desde 1984, quando o Sambódromo foi construído.
O foco desta galeria será nas homenagens em vida, ou seja, com a presença do personagem principal na Marquês de Sapucaí. As homenagens póstumas (após a morte) não serão destacadas aqui. Além disso, o objetivo é relembrar apenas o carnaval do Rio de Janeiro. Em 2024, será a vez de Alcione ser homenageada pela Mangueira.
Silvio Santos – Tradição 2001: Considerado por muitos como o maior apresentador de TV da história do Brasil, Sílvio recebeu uma justa homenagem da escola de Campinho. O comunicador esteve presente, para a alegria de quem esteve na Sapucaí em 2001. A agremiação ficou com o oitavo lugar.
Xuxa – Caprichosos 2004 – A Rainha dos Baixinhos também foi homenageada na Sapucaí. A escola de Pilares trouxe o enredo sobre a vida e obra da apresentadora infantil que marcou uma geração e enlouqueceu os fãs mirins com shows pelo Brasil e pelo mundo.A agremiação ficou com a 13ª colocação.
Roberto Carlos – Beija-Flor 2011 – Um dos maiores cantores da história do Brasil, o rei também teve a honra de ser homenageado em vida na Sapucaí. A escola de Nilópolis trouxe a vida e a obra desde Cachoeiro de Itapemirim. No dia da apuração, o título consagrou o enredo, que retornou no desfile das campeãs como vencedor do carnaval.
Maria Bethânia – Mangueira 2016 – Outro desfile que conquistou o título do Carnaval carioca foi sobre a cantora baiana, irmã de Caetano Veloso. Filha de Oyá, Bethânia esteve presente na última alegoria e foi ovacionada pelo público presente nas arquibancadas, frisas e camarotes.
Ivete – Grande Rio 2017 – A escola de Caixas fez uma homenagem a carismática cantora baiana. Ivete esteve presente na comissão de frente e retornou para receber os aplausos na última alegoria. A Tricolor ficou com a quinta colocação. 
Elza Soares – Mocidade 2020 – Outra grande cantora brasileira homenageada em vida por sua escola do coração foi Elza. Símbolo de resistência, a sambista foi enredo da escola de Padre Miguel, que ficou com o terceiro lugar no último desfile antes da pandemia. Na última alegoria, a intérprete emocionou o público.
Zeca Pagodinho – Grande Rio 2023 – Apesar de ser portelense, o cantor recebeu a homenagem de uma escola próxima de seu reduto: Xerém. A agremiação de Caxias contou a relação de Zeca com a religiosidade e ficou com o sexto lugar.
Martinho da Vila – Unidos de Vila Isabel 2022 – A escola da terra de Noel homenageou um dos maiores artistas e sambistas de sua história. Martinho esteve presente na comissão de frente e levou a arquibancada à loucura. A agremiação ficou com a quarta colocação.
Arlindo Cruz – Império Serrano 2023 – A escola de Madureira homenageou um dos maiores artistas e sambistas de sua história. O cantor, que sofreu um AVC em 2017, esteve na Sapucaí ao lado dos familiares. Na apuração, a agremiação foi rebaixada com o 12º lugar, em um resultado questionado por seus torcedores. 
Dorival Caymmi – Mangueira 1986 – Com um dos seus maiores sambas, a Estação Primeira trouxe o enredo sobre a vida e obra do tradicional cantor baiano. O intérprete esteve presente no segundo ano da história da Sapucaí, e a escola da Zona Norte carimbou o título na apuração.
Chico Buarque – Mangueira 1998 – A verde e rosa é uma das escolas que mais levou homenagens a artistas na história da Sapucaí. Com mais um título, desta vez dividido com a Beija-Flor de Nilópolis, a Estação Primeira encantou a contar a história do tradicional cantor e compositor.
Jorge Amado – Império Serrano 1989- Sob os olhos graciosos de Oxalá, a escola de Madureira trouxe a religiosidade e obra literária de um dos grandes autores do Brasil. No fim da década de oitenta, a verde e branca ficou com o décimo lugar.
Dercy Gonçalves – Viradouro 1991 – Em seu primeiro ano na elite do carnaval carioca, a escola de Niterói surpreendeu o mundo do samba com uma bela homenagem à irreverente atriz. Dercy veio acima da alegoria com os seios à mostra e contagiou a Sapucaí. A escola ficou em sétimo.
Bibi Ferreira – Viradouro 2003 – A vermelho e branca de Niterói tem como característica enredos femininos em sua história. Desta vez, trouxe outra artista marcante na história do Brasil. Bibi esteve presente, com direito a um samba marcante para a agremiação. Na apuração, veio a sexta colocação.
Betinho – Império Serrano 1996 – Com uma vida voltada a ajudar o próximo e projetos sociais, Betinho recebeu a homenagem da escola de Madureira. O ativista esteve na Sapucaí e encantou com simpatia e sua luta social.
Paulo Gracindo – Unidos da Ponte 1988 – A escola de São João de Meriti trouxe a vida e obra de um dos maiores atores da história da teledramaturgia brasileira. A agremiação levou à Sapucaí os personagens marcantes de Gracindo e ficou com a décima segunda colocação.
Braguinha – Mangueira 1984 – Novamente a Estação Primeira trouxe um enredo sobre a vida de obra de um cantor brasileiro. Com direito à presença de Braguinha, a verde e rosa conquistou mais um título. Naquele carnaval, o primeiro do Sambódromo, ainda teve a disputa de um supercampeonato nas campeãs, e a agremiação da Zona Norte levou mais uma estrela.
Milton Nascimento – Cabuçu 1989 – A azul e branco fez uma homenagem ao cantor mineiro no fim da década de 80. Bituca encantou a Sapucaí e evidenciou o trecho de sua música: “O artista tem que estar onde o povo está”. Na apuração, a escola ficou com a 14ª colocação.
Os Trapalhões – Cabuçu 1988 – No ano anterior, a azul e branco já havia homenageado quatro artistas que encantaram o Brasil e as crianças naquela época: Os Trapalhões. Didi, Dedé, Mussum e Zacarias estiveram presentes na Sapucaí, e a agremiação ficou com a décima terceira posição.
Beija-Flor de Nilópolis 2014 – Boni – A azul e branco homenageou o ex-diretor geral da TV Globo, que marcou ao comandar a emissora no auge do veículo de comunicação. Ele esteve ao lado da então rainha de bateria Raíssa de Oliveira. A agremiação ficou com o sétimo lugar, fora das campeãs.
Tom Jobim – Mangueira 1992 – A Estação Primeira homenageou mais um grande artista brasileiro. Tom marcou uma geração e esteve na Sapucaí para receber os aplausos do público. A verde e rosa de Jamelão, Zica e Cartola, ficou com o sexto lugar. Desta vez, a homenagem não gerou um título.
Doces Bárbaros: Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia – Mangueira 1994 – Dois anos depois, a Estação Primeira fez mais uma homenagem. Desta vez, ao grupo de quatro artistas baianos. A agremiação, porém, não fez um bom desfile e ficou em 11º.
Alcione – Unidos da Ponte – 1994 – Trinta anos antes da homenagem de 2024, a Marrom esteve na Sapucaí. Uma das maiores cantoras do Brasil foi homenageada pela escola de São João de Meriti. Na ocasião, a agremiação ficou em 15º.
Beth Carvalho – Alegria da Zona Sul 2017 – Uma das maiores cantoras de samba do Brasil, foi homenageada em vida algumas vezes. A última foi pela escola de Copacabana no acesso, ficando em 13º. Antes disso, já havia sido homenageada pela Cabuçu, que foi campeã no Acesso, então Grupo 1B, em 1984.
Zico – Imperatriz 2014 – A verde e branca de Ramos homenageou o maior ídolo da história do Flamengo. O Galinho de Quintino esteve presente na Sapucaí e recebeu os aplausos do público. Na apuração, a agremiação ficou com a quinta colocação.
Zezé di Camargo e Luciano – Imperatriz 2016 – Dois anos depois, a escola de Ramos homenageou a dupla sertaneja e contou a história desde o nascimento em Goiânia até o sucesso nos palcos pelo Brasil. A agremiação, desta vez, ficou em sexto.
Miguel Falabella – Unidos da Tijuca 2018 – A agremiação tijucana fez uma justa homenagem a um dos grandes atores do teatro e da teledramaturgia brasileira. Miguel esteve presente na Sapucaí e esbanjou carisma e simpatia, A escola ficou com o sétimo lugar e não retornou às campeãs.
Nilton Santos – Unidos de Vila Isabel 2002 – A agremiação da terra de Noel Rosa fez uma justa homenagem a uma dos maiores jogadores de todos os tempos. A Enciclopédia do futebol esteve na Sapucaí e se emocionou. Na apuração, a escola ficou em segundo lugar no grupo de acesso, a então segunda divisão do carnaval carioca, porém não retornou à elite.
Bidu Sayão – Beija-Flor 1995 – A agremiação de Nilópolis contou a saga da grande lírica brasileira. Coube ao carnavalesco Milton Cunha retratar a vida e obra da artista na Sapucaí. Na apuração, a azul e branco ficou em terceiro lugar.
Ruth de Souza – Acadêmicos de Santa Cruz 2019 – As homenagens não são feitas apenas pelas escolas do Grupo Especial. No acesso, tradicionais agremiações também já contaram a história de muitos artistas brasileiros. A verde e branca trouxe em alas e alegorias a vida e obra de uma das maiores atrizes do país, símbolo de resistência. A escola ficou com a quinta colocação.
Antônio Pitanga – Unidos do Porto da Pedra 2019 – No mesmo ano, a agremiação de São Gonçalo homenageou o artista, que é pai da atriz Camila Pitanga. Na apuração, a vermelha e branca ficou com a terceira colocação.
Zezé Motta – Acadêmicos do Sossego 2017 – Símbolo de resistência, Zezé foi homenageada pela escola de Niterói no então acesso, segunda divisão do carnaval carioca. A agremiação, que trocou a alcunha para Acadêmicos de Niterói recentemente, ficou em 11º lugar.
Léa Garcia, Zezé Motta, Ruth de Souza e Chica Xavier – Lins Imperial 1999 – Zezé já havia sido homenageada na Sapucaí, pela Lins Imperial,desta vez no então Grupo B, terceira divisão do carnaval carioca. Desta vez ao lado de outras três damas negras do teatro e da teledramaturgia brasileira. A escola ficou em quinto.
Ronaldo Fenômeno – Tradição 2003 – No auge de sua carreira, um ano após o penta na Coreia do Sul e no Japão, o ex-atacante recebeu uma homenagem da escola de Campinho. O atacante, porém, ficou impossibilitado de comparecer em virtude dos compromissos com o Real Madrid, na época. A escola ficou com o 13º lugar.
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