Derrota nas eleições municipais pode interferir no futuro do PT

Algumas das principais derrotas do PT nas últimas eleições municipais mexeram com o tabuleiro da disputa interna no partido pela sucessão de  Gleisi Hoffmann no comando da sigla.

A legenda é presidida pela deputada federal  (PT-PR), cujo mandato terminará em 2025. Assim, um novo petista será eleito para comandar o partido.

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Lula avalia nomes para o comando do partido

Gleisi Hoffmann é atual presidente do PT
O presidente Lula e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann
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Edinho Silva, favorito de Lula e Dirceu para comandar o PT

Reprodução

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Lula avalia nomes para o comando do partido

Ricardo Stuckert / PR

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Gleisi Hoffmann é atual presidente do PT

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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O presidente Lula e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann

Ricardo Stuckert

A coluna apurou que o nome do prefeito de Araraquara, Edinho Silva, cotado para substituir Gleisi, ficou enfraquecido após o petista não conseguir eleger a própria sucessora na cidade paulista, Eliana Honain (PT).

A candidata de Edinho ficou em 2º lugar, atrás de Dr. Lapena (PL). O candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu no 1º turno com 49,18%. Honain ficou com 45,16%. A cidade não tem segundo turno.

A derrota, na avaliação de petistas, pode interferir no futuro comando do partido de Lula. Outros nomes, como o do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) também são ventilados para o cargo.

A coluna apurou que o nome do deputado cearense tem boa aceitação no partido, especialmente porque a atual direção avalia indicar um nome do Nordeste. No entanto, interlocutores dizem que Lula não “vê Guimarães nesse lugar”.

Marcio Macedo sai, Gleisi entra

Outra nome que vem sendo cotado para o cargo é o do atual secretário Geral da Presidência da República, Márcio Macedo. Macedo, nome antigo do PT, seria substituído por Gleisi, que viraria ministra.

A preferência de Gleisi e da atual direção do partido é que o nome indicado para a presidência seja de alguém do Nordeste. O partido estuda aindadividir as demais diretorias entre estados do Sudeste.

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