Ex-funcionário preso suspeito de racismo contra colega de trabalho é solto em MT


Segundo a polícia, o suspeito também incitou ódio e, por isso, foi autuado em dois crimes diferentes. Noda delegacia de Sorriso contou com investimento municipal na primeira etapa de construção.
Ascom/Polícia Judiciária Civil.
Um homem de 38 anos, preso na sexta-feira (11), suspeito de cometer os crimes de injúria racial e racismo contra uma jovem de 19 anos que trabalha na empresa onde o suspeito atuava, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, foi solto nesta segunda-feira (14).
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O delegado Bruno França informou que pediu a prisão preventiva do suspeito, no entanto, o poder judiciário entendeu que não havia necessidade de mantê-lo preso.
“De qualquer forma, o procedimento segue. Ele vai para o cartório responsável, que vai, certamente, indiciá-lo e colocá-lo para responder por esses crimes”, explicou.
Crimes e denúncia
Segundo a Polícia Civil, o suspeito também incitou ódio e, por isso, foi autuado em dois crimes diferentes, que aconteceram nos dias 3 e 11 deste mês. Além das expressões de ódio racial, o ex-funcionário ainda fez ofensas de natureza racial sexual.
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A denúncia ocorreu quando a vítima procurou a delegacia acompanhada do advogado da empresa e narrou que o ex-funcionário foi ao estabelecimento fazer a rescisão, ocasião em que foi atendido por ela, que trabalha no setor de recursos humanos. Ao sair da empresa, o homem rasgou os papéis e depois enviou áudios para outro trabalhador da empresa, com as ofensas racistas sobre a funcionária.
Após a denúncia dos fatos, foram realizadas investigações na residência do suspeito, que foi localizado e recebeu voz de prisão em flagrante.
Outras ofensas
No dia 3 de outubro, o mesmo suspeito ofendeu outros funcionários. O supervisor de segurança da empresa relatou que o homem estava alterado, falando alto e ofendendo funcionários do setor da logística da empresa, dizendo que eram incompetentes.
O suspeito ainda tentou agredir o comunicante e os funcionários no local. Em seguida, tentou entrar à força na sala do setor e arremessou o celular no chão.
Enquanto o suspeito estava na empresa, confessou ser racista, se referindo às mulheres que trabalham no local.

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