‘Perseguição’, diz Valdemar sobre operação da PF contra Ramagem

Valdemar Costa Neto, presidente do PLReprodução/Globonews

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (25) para se pronunciar sobre a operação da Polícia Federal (PF) que mira o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), sete policiais federais e três servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por um suposto monitoramento ilegal realizado pela agência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

“Está claro que mais essa operação da PF de hoje contra o deputado Alexandre Ramagem é uma perseguição por causa do Bolsonaro. Esse negócio de ficar entrando nos gabinetes é uma falta de autoridade do Congresso Nacional. Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências. Isso é pura perseguição e pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro.”

Foram executados 21 mandados de busca e apreensão, juntamente com medidas cautelares que incluem a suspensão imediata das funções públicas de sete policiais federais nos municípios de Brasília-DF, Juiz de Fora-MG, São João Del Rei-MG e Rio de Janeiro-RJ.

Entenda

Em março de 2023, a Abin foi acusada de usar o programa secreto FirstMile para monitorar a localização de alvos pré-determinados através de seus celulares.

O inquérito aberto pela Polícia Federal identificou que a ferramenta era utilizada pela Abin para monitorar políticos, jornalistas, advogados e opositores de Bolsonaro quando ele ainda era o presidente da República.

As evidências, segundo a Polícia Federal, indicam que o grupo criminoso utilizou  a estrutura da Abin para atividades ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, obtenção de benefícios pessoais e interferência em investigações da PF.

“Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”, informou a PF, em nota.

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