Motoristas denunciam ataques com pedras seguidos de assaltos na Barra da Tijuca e no Joá


Motociclista contou que quebrou a mão após ser atingido no Elevado do Joá. Motoristas denunciam que criminosos estão atacando a pedradas quem passa por vias da Barra da Tijuca e na região do Elevado do Joá, na Zona Oeste do Rio, seguidos de assaltos. Em um dos ataques, um motociclista quebrou a mão.
Um dos casos aconteceu na Rua Raquel de Queiroz, na esquina com Avenida das Américas, 6120. Um motorista foi atingido por uma pedra enquanto passava pela via. Uma das janelas ficou estilhaçada.
Em um vídeo, o homem contou que passava pela região, por volta das 21h, na altura do Condomínio Del Lago, quando teve que reduzir a velocidade por conta de cones que foram colocados na entrada da Rua Raquel de Queiroz. Foi nesse momento que um suspeito arremessou uma pedra atingindo o veículo.
Vidro do carro ficou destruído
Reprodução/TV Globo
No último domingo (21), no Elevado do Joá, um motorista que seguia no sentido São Conrado também foi vítima do crime à luz do dia. A pedra bateu no capô e por pouco não atingiu o para-brisas.
Ele disse que tentou registrar um boletim de ocorrência on-line, mas não conseguiu porque o sistema não reconhecia o Elevado do Joá como endereço.
Outras pessoas contaram que também sofreram tentativas de assalto no Joá. Em um vídeo, publicado nas redes sociais, um motociclista diz que foi atingido na mão enquanto passava pelo elevado, no sentido São Conrado.
Criminosos jogam pedras para forçarem os motoristas a pararem
Reprodução/TV Globo
De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), os números de roubos aumentaram na Barra da Tijuca e no Joá em dezembro de 2023. Foram registrados 283 casos. No mesmo mês de 2022 foram 216 ocorrências.
Em nota, a Polícia Civil disse que a 16ª DP (Barra) investiga os casos e tenta identificar e responsabilizar os envolvidos.
Sobre o motorista que não conseguiu registrar o caso on-line, a polícia informou que o Viaduto do Joá não é reconhecido pelo sistema, mas que existe um campo de observação, no qual se pode especificar o local exato do crime.
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