Estagiária que agrediu criança em escola de SC é solta após audiência de custódia

O caso da criança, de cinco anos, agredida por uma estagiária em uma escola municipal da Santa Luzia, em Criciúma, chocou Santa Catarina na segunda-feira (6). A suspeita foi encaminhada à Central de Flagrantes e solta, nesta terça-feira (7), após audiência de custódia.

Imagem borrada do momento em que a criança é agredida pela estagiária

Momento foi gravado por outra profissional da instituição – Foto: Reprodução/Redes Sociais/ND

De acordo com o delegado da Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Criciúma, Fernando Possamai, ao ND Mais, a liberdade provisória foi concedida pelo juízo criminal à estagiária. O caso foi registrado por volta do meio-dia.

Segundo a Prefeitura de Criciúma, além da estagiária flagrada agredindo a criança, outras três profissionais da instituição, que estavam na sala, foram demitidas. A mulher deve responder por maus-tratos contra a criança em liberdade.

‘Fica bem quietinho, tá?’: relembre o caso

Uma estagiária de uma escola no bairro Santa Luiza, em Criciúma, foi detida após ser flagrada em um vídeo agredindo uma criança, de cinco anos, na última segunda-feira. Toda a ação registrada rapidamente tomou as redes sociais.

No vídeo (veja abaixo), é possível perceber que a criança é sacudida pela mulher várias vezes e, inclusive, o choro da vítima teria sido abafado por um cobertor. A gravação foi feita por outra funcionária da instituição.

“Deita aqui e tu fica bem quietinho, tá? Te deita aqui. Eu falei que deu! Tá entendendo? Bem quietinho aqui. Pode reinar, pode chorar”, fala a funcionária na gravação.

A direção da escola foi informada do ato e tomou os procedimentos administrativos. O Conselho Tutelar também foi acionado. Em nota, a Prefeitura de Criciúma ressaltou que “o incidente registrado foi uma exceção”.

“Medidas rápidas e firmes já foram tomadas, entre elas, o desligamento imediato das profissionais diretamente envolvidas. Também estão à disposição da família, psicólogos e assistentes sociais que oferecem todo o suporte necessário e outros cuidados essenciais”, diz um trecho da nota da gestão.

Assista ao momento em que a criança é agredida (imagens fortes)

 

 

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