Em aceno a Marçal, Nunes admite “excessos” e fala em “unir forças”

Em um aceno a Pablo Marçal (PRTB), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), preparou uma nota admitindo “destempero” e “excessos” durante a campanha do primeiro turno e prometendo não repeti-los.

Na manifestação, obtida em primeira mão pela coluna, Nunes defende que o segundo turno precisa ser pautado pela discussão de propostas e fala em “unirmos forças para evitar que a extrema-esquerda tome o poder na cidade”.

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Marçal era candidato à Prefeitura de São Paulo

O ex-coach ficou de fora do segundo turnos
Nunes disputa o segundo turno com Boulos
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Marçal exige mea culpa de Ricardo Nunes em troca de apoio

Reprodução- Redes sociais

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Marçal era candidato à Prefeitura de São Paulo

Coluna Guilherme Amado/Metrópoles

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O ex-coach ficou de fora do segundo turnos

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Nunes disputa o segundo turno com Boulos

Reprodução/Band

Veja a nota na íntegra:

A campanha de primeiro turno foi a de pior nível na história da cidade de São Paulo. Houve, nos debates, destempero de todos os candidatos, excessos que serão lembrados por muitos anos. São erros que todos devemos reconhecer, em respeito à população de São Paulo. Assumo aqui o compromisso público de não repeti-los. Desejo o mesmo do candidato adversário.

O segundo turno precisa, pelo bem de São Paulo, ser pautado pela discussão de propostas. E temos muito a dialogar. Se há algo que eu aprendi no primeiro turno, foi o recado das urnas sobre a necessidade de aprimorar programas de empreendedorismo e educação financeira. Isso estará na atualização de nosso programa de governo. O povo paulistano foi, é e sempre será ouvido por mim.

É o momento de todos unirmos forças para evitar que a extrema-esquerda tome o poder na cidade. A ordem precisa vencer a desordem. Para São Paulo continuar pra frente.

Ricardo Nunes

Marçal exigiu mea-culpa

A nota de Nunes vem após Marçal exigir um “mea-culpa” do prefeito em troca de anunciar o apoio ao emedebista no segundo turno contra Ricardo Nunes (PSol) na capital paulista.

O que mais incomodou Marçal, conforme a coluna noticiou mais cedo, foram as acusações feitas por Nunes de uma suposta ligação do candidato do PRTB com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

A exigência de mea-culpa de Nunes foi feita por Marçal por meio de seu coordenador de campanha, Felipe Sabará, que conversou com o governador Tarcísio de Freitas sobre o assunto nesta terça-feira (8/10).

A conversa entre os dois foi revelada pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo, e confirmada pela coluna. Além do governador, Sabará conversou com Fabio Wajngarten, assessor de Jair Bolsonaro e aliado de Nunes.

Marçal deve anunciar apoio a Nunes em coletiva de imprensa na noite desta terça. Nunes já disse ter interesse no apoio do ex-coach, mas avisou que não quer Marçal em seu palanque no segundo turno.

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