Lula avalia que acertou ao quase não participar do 1º turno; agora, pretende apoiar candidatos sem fazer ‘campanha ostensiva’

Em conversa com seus assessores, o presidente Lula fez uma avaliação positiva da sua decisão de praticamente não participar do primeiro turno das eleições municipais.
Segundo sua equipe, era certo que os candidatos de centro e de direita fariam a maioria dos prefeitos. Participar da campanha de corpo e alma seria contratar uma derrota.
No segundo turno, ele disse que vai apoiar alguns candidatos – mas nada de forma ostensiva.
Nesta semana, por exemplo, Lula vai ao Pará para as celebrações do Cirio de Nazaré e deve se reunir com o candidato do MDB à prefeitura de Belém, Igor Normando. O nome foi lançado pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), aliado de Lula.
Depois, na semana que vem, vai a Fortaleza, onde se encontrará com o candidato Evandro Leitão, do PT, lançado pelo seu ministro da Educação, Camilo Santana.
Lula deve apoiar e participar ainda de atos de campanha do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, em São Paulo; e do candidato a prefeito de Belo Horizonte, Fuad Norman, do PSD.
Vai gravar ainda para todos os candidatos do PT no segundo turno, mas seguirá mantendo mais a agenda de presidente da República e não tendo uma participação intensa na eleição.
Bolsonaro deve mergulhar nas campanhas
Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado no primeiro turno em São Paulo por Pablo Marçal, vai mergulhar nas campanhas dos nove candidatos do PL no segundo turno em capitais.
O PL avalia que tem grandes chances de vencer na maioria destas cidades e fortalecer o partido para disputas em 2026.
Em São Paulo, sua dubiedade não tem mais sentido, depois de Marçal ficar fora do segundo turno. Ele vai entrar de fato na campanha de Ricardo Nunes.

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