Flip 2024: três escritoras de Campinas participam de roda de conversa na 22ª edição da festa literária


Vivi de Paula, Jeniffer Éffes e Maria Alice da Cruz participam da roda de conversa “Os desafios de mulheres negras e indígenas escreviventes” em Paraty (RJ). Vivi de Paula (à esquerda), Maria Alice da Cruz (no meio) e Jeniffer Éffes (à direita).
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A 22ª edição Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que ocorre a partir desta quarta-feira (9), terá três escritoras de Campinas (SP) em sua programação.
Vivi de Paula, Jeniffer Éffes e Maria Alice da Cruz vão participar da roda de conversa “Os desafios de mulheres negras e indígenas escreviventes”, que traçará um panorama histórico das mulheres dentro da literatura brasileira, com ênfase na cultura do slam, entre 10h30 e 11h30 desta quinta (10).
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O debate em que as escritoram campineiras participam é parte do ‘Casa da Favela’, iniciativa dentro da Flip organizada pela Agência de Notícias das Favelas (ANF). Com o fim da conversa, as escritoras também farão a divulgação de seus próprios títulos.
Além dessa atividade, Vivi de Paula e Jeniffer Éffes estarão no espetáculo poético e musical “Wasabi preta com dendê”, que ocorrerá na Casa Poéticas Negras, na sexta-feira (11).
👩🏿📖 Conheça as escritoras campineiras
Jeniffer Éffes (à esquerda), Maria Alice da Cruz (no meio) e Vivi de Paula (à direita).
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Antes de ser escritora, Jeniffer iniciou sua carreia artística em 2006 como atriz. Durante a pandemia, começou a escrever poemas, publicados em antologias. Para além, ela é organizadora e slammer no Slam Voz e Arte, na metrópole campineira.
Na Flip, estará divulgando o seu primeiro título, ‘O Coração da Banana Temperada na Wasabi Preta’, lançado em 2022.
Escritora graduada em jornalismo, Maria Alice da Cruz estará divulgando o seu livro ‘Vitalina Cherubim: neta de escravos em conversas com café quente’, lançado em 2021.
Ela também é coautora de ‘Faço Parte Desta História’ e ‘Causos da Vida: da fazenda aos livros’. Além das obras, Maria atuou em projetos em prol da mulher negra, como a sua coluna ‘Para Não Passar em Branco’, em destaca a contribuição de negros na universidade.
Por sua vez, Vivi publica contos, artigos, poemas e crônicas em diversas coletâneas e antologias no Brasil e no exterior. Em 2024, foi nomeada “Rainha Pérola Negra de Campinas”, em 2024, por sua contribuição sociocultural para a região.
Em Paraty, estará divulgando o seu livro ‘Nem Toda Divindade Tem Asas’.
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