VÍDEO: Grupos de indígenas fazem buscas durante a madrugada por menino que desapareceu na mata


Ibama passou a ajudar a fazer o monitoramento aéreo para tentar encontrar criança de 11 anos na Ilha do Bananal. Buscas começaram no domingo (21). Bombeiros fazem busca a noite tentando encontrar criança indígena desaparecida
As buscas pelo menino indígena de 11 anos que desapareceu na região da aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal, não param. Acompanhando os bombeiros e policiais militares, os indígenas do povo Karajá estão se organizando em mutirões para participarem dos trabalhos durante toda a madrugada.
Mata fechada, pegada, uso de drone e câmera térmica: Saiba como são as buscas por indígena de 11 anos
O menino desapareceu na tarde de domingo (21). O cacique da aldeia Rodrigo Karajá contou à TV Anhanguera que ele estava acompanhado de quatro cachorros. Mas três deles retornaram aldeia até esta quarta-feira (24). Mas a criança ainda não apareceu.
Equipes do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e Grupo de Resgate do Bombeiro chegaram na ilha na tarde de segunda-feira (22) e deram início às buscas. Para reforçar as buscas, militares e cães farejadores do Mato Grosso se juntaram às equipes do Tocantins. Mas a preocupação continua.
Buscas durante a noite
Divulgação
Seja de dia ou à noite, seis drones estão mapeando a área na tentativa de localizar o menino indígena. Quatro deles possuem sensor termal, ou seja, podem identificar a presença de pessoas na mata.
Segundo o tenente-coronel Nilton Rodrigues, que coordena os trabalhos, uma área mapeada pelos equipamentos não se repetem, ampliando a cobertura. “Eles vão sempre mapeando áreas novas e onde tem local que é possível utilizar o drone, já utiliza para facilitar o alcance de visão”, explicou.
Cerca de 50 pessoas estão envolvidas nas buscas, entre militares e indígenas. Na aldeia vivem cerca de 70 indígenas. É comum que os integrantes andem pela mata para as atividades de caça e pesca. Mas a família se preocupa porque a criança tem deficiência intelectual.
“A aldeia está muito triste e a gente que achar a criança logo”, lamentou Ur Nia Karajá, tio do menino.
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Forças unidades
Além de bombeiros e policiais militares do Tocantins e do Mato Grosso, equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também passaram a dar apoio nesta quarta-feira.
A ajuda do órgão na operação é para fazer o monitoramento da região por meio dos drones e tentar fazer a localização aérea da criança. As equipes de buscas recomeçaram a varredura na manhã desta quinta-feira (25).
Bombeiros e indígenas continuam buscas por criança na Ilha do Bananal
Divulgação/Corpo de Bombeiros
Relembre
Na noite de domingo, os moradores da aldeia e parentes do menino chegaram a andar pela mata para tentar localiza-lo, mas sem sucesso. Os bombeiros explicaram que um vaqueiro disse aos familiares o viu passar correndo na Aldeia Cutaria, distante 15 km da Aldeia Macaúba.
Desde o dia do desaparecimento, as buscas acontecem por terra e água. Os indígenas também percorreram de canoa os rios que circundam a mata na tentativa de ter pistas do garoto.
Os bombeiros informaram que criança chegou a ser vista por um vaqueiro a cerca de 15 km da aldeia em que desapareceu. Mas como ele não sabia sobre o desaparecimento e é comum ter crianças andando sozinhas na área, ele não tentou abordar o menino.
Pegadas identificadas na força-tarefa e confirmadas pelos indígenas levaram as equipes a indicar que a criança está na mata fechada.
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