Com poucas doações, entidades promovem eventos beneficentes para driblar dificuldades


Entidades beneficentes da região de Sorocaba (SP) lutam contra as dificuldades para continuar ajudando o próximo. Após registrarem uma queda nas doações, elas passaram a promover eventos para reforçar o caixa. Com poucas doações, entidades promovem eventos beneficentes para driblar dificuldades
Conseguir dinheiro para manter uma entidade é uma das tarefas mais difíceis para quem presta esse serviço e, durante o período da pandemia, a ação ficou ainda mais escassa. Para muitos estabelecimentos, a inovação teve que virar uma rotina.
O Instituto Maria Claro, que tem sede em Sorocaba (SP), atende mais de 170 crianças das cidades da região, portadoras de múltiplas deficiências e vindas, em sua maioria, de famílias em situação de vulnerabilidade social.
Na instituição, uma das alternativas encontradas para aumentar as arrecadações foram as parcerias e eventos. Desta vez, a união foi com a turma “O Clube de Veículo Antigo”, que traz as máquinas para exposição com a parceria de outra instituição.
A ajuda já começa na chegada ao evento, que tem entrada solidária. O que é arrecadado ajuda organização, mas além de colaborar com quem precisa, as entidades têm em comum o mesmo desafio: pagar as contas.
Instituto promove eventos em parceria com outras organizações
Reprodução/TV TEM
A vice-presidente do Instituto Maria Clara, Cida Sarcedas, descreve a situação atual do instituto como “terrível”. “Tivemos uma queda gigantesca em relação à dinheiro no período da pandemia. Hoje, ainda temos dificuldades. Precisamos da ajuda das pessoas para seguirmos e esses eventos nos ajudam”, afirma.
Outra instituição que passa por problemas financeiros no dia a dia é a Associação de Socorro Imediato a Pessoas com Câncer e Autismo (Asipeca). Por conta da falta de repasses do poder público e do atraso de convênios, os pais das crianças atendidas temem que o serviço seja interrompido e atrapalhe o tratamento das crianças.
Associação de Socorro Imediato a Pessoas com Câncer e Autismo (Asipeca) também passa por problemas financeiros
Reprodução/TV TEM
Para Camila Rocha, mãe de uma aluna da instituição, a falta de tratamento pode acabar interrompendo a evolução de sua filha.
“Ela acaba por ficar sem evoluir. Pode prejudicar a própria criança, pois ela precisa estudar, precisa crescer. O apoio que a minha filha recebe no Asipeca é fundamental”, destaca.
Como ajudar
O Instituto Maria Clara recebe doações de dinheiro, alimentos e itens de higiene. Também é possível colaborar com o brechó e o bazar, onde a renda obtida nas vendas é convertida para a instituição.
Além disso, o instituto também organiza eventos e destina todo o dinheiro arrecadado ao atendimento das crianças. Também é possível contribuir aderindo ao Programa Nota Fiscal Paulista.
Este programa permite que o morador direcione à uma instituição filantrópica parte do ICMS gerado nas compras realizadas em estabelecimentos comerciais que estejam localizados no Estado de São Paulo.
O passo a passo de como aderir ao programa pode ser conferido no site da instituição. Mais informações sobre doações podem ser obtidas pelo WhatsApp (15) 98812-4427.
A Asipeca também recebe doações em dinheiro, alimento e itens de higiene. Além disso, é possível contribuir com a ministração de oficinas, atendimentos, ajuda na organização de atividades e eventos.
A instituição reforça que apenas um compartilhamento nas redes sociais também é de grande ajuda para que o trabalho seja conhecido por mais pessoas. Para mais informações, basta entrar em contato pelo WhatsApp (15) 99627-7465.
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