Homem que atropelou e matou motociclista que seguia para batizado em Franca, SP, é condenado a 3 anos de prisão


Acidente aconteceu em março de 2020, na Rodovia Anhanguera. Réu, que estava sob efeito de álcool, também teve direito de dirigir suspenso. Edson Cultri Rocha, de 28 anos, morreu atropelado em acidente na Rodovia Anhanguera, em Ribeirão Preto (SP), em março de 2020
Arquivo pessoal
O engenheiro Guilherme Macedo Ribeiro foi condenado a três anos e quatro meses de prisão em regime aberto pela morte do vendedor Edson Cultri Rocha, de 31 anos. Ele é acusado de atropelar e matar a vítima em um acidente que aconteceu em março de 2020.
Edson seguia com a namorada, a professora Patrícia Borges Gimenes, para um batizado em Franca (SP) quando a moto que ele pilotava foi atingida na traseira pelo carro de Guilherme, na Rodovia Anhanguera, em Ribeirão Preto (SP). Com a batida, ele caiu e foi atropelado. A vítima morreu na hora.
Patrícia sobreviveu, mas ficou com sequelas do acidente. À época, Guilherme foi denunciado pelo Ministério Público por dirigir embriagado.
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A sentença que condenou Guilherme pelos crimes de homicídio culposo, lesão corporal culposa e fuga do local do acidente foi proferida pela juíza Ilona Marcia Bittencourt Cruz no dia 11 de janeiro.
Além das penas, o réu também teve o direito de dirigir suspenso por dois anos e oito meses. Ministério Público e acusação entraram com recurso.
Ao g1, o assistente de acusação e advogado da família da vítima, Adauto Casanova, revelou que pediu uma pena maior para o crime.
“A pena no regime aberto é uma pena sem efeito prático. Tem de ser no regime fechado e uma pena majorada aumentada, então o Ministério Público fez o recurso pedindo aumento de pena e nós também fizemos o recurso pedindo aumento de pena e pedindo, inclusive, para que não seja considerado homicídio culposo, para que seja considerado homicídio doloso, por dólo eventual. Ele [Guilherme] sabia plenamente do risco que ele estava correndo, ele assume o risco de produzir o resultado morte”.
Os recursos devem ser julgados ainda neste ano.
O acidente
Edson e Patrícia seguiam para Franca de moto para participar de uma festa de batizado, quando o veículo que ele pilotava foi atingido na traseira pelo carro de Guilherme.
O acidente aconteceu na madrugada do dia 8 de março, no km 315 da Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital-interior, próximo ao acesso para o bairro Ribeirão Verde.
Carro bateu na traseira de uma moto na Rodovia Anhanguera (SP-330) em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
Com o impacto, a moto ficou presa na parte frontal do carro. O motorista ainda perdeu o controle do veículo, que bateu contra uma defensa metálica. Ele não se feriu, mas fugiu do local, sem prestar socorro às vítimas.
Edson caiu na pista e foi atropelado por um segundo veículo e morreu no local. A namorada dele ficou gravemente ferida, mas sobreviveu ao acidente.
Objetos das vítimas ficaram espalhados pela Rodovia Anhanguera (SP-330) em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
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