Dário Berger (PSDB) é entrevistado no Jornal do Almoço


Entrevista do candidato do PSDB à prefeitura de Florianópolis foi a quarta da série que acontece até a sexta-feira (27). Entrevistas com os candidatos de Florianópolis
Dário Berger (PSDB), candidato a reeleição na Prefeitura de Florianópolis, foi entrevistado nesta quinta-feira (26) no Jornal do Almoço, da NSC TV. A sabatina integra série de entrevistas com os postulantes à prefeitura da capital de Santa Catarina.
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A entrevista teve duração de 30 minutos e foi feita pelos jornalistas Laine Valgas e Raphael Faraco. Entre as perguntas, Dário respondeu sobre a relação com Gean Loureiro, a troca de partidos ao longo da carreira política, saneamento básico, transparência na gestão, combate à corrupção, educação, contas públicas, mobilidade urbana e a relação com a Comcap e o serviço de limpeza urbana.
Dário Berger (PSDB), candidato a prefeitura de Florianópolis
John Pacheco/g1
Confira algumas das respostas (confira a íntegra da entrevista no vídeo acima):
Combate à corrupção na emissão de licenças e alvarás
“Com controle, transparência, equilíbrio, serenidade, pulso firme, braço forte, estabelecendo os controles e, sobretudo, escolher a pessoa certa, adequada para o local certo. A prefeitura não pode ser um balcão de negócios e não será um balcão de negócios. Eu, inclusive, já estou muito velho para transformar a prefeitura num balcão de negócios, como aconteceu agora nos últimos tempos. Nós estamos na prefeitura com seis grandes e megas operações de corrupção na Prefeitura de Florianópolis. Um negócio absurdo, vocês têm feito a cobertura disso aí diariamente. Todo dia aparece uma coisa, fruto de quê? Fruto de uma equipe que não está sincronizada com os tempos atuais, não tem compromisso com o correto, isso é lamentável, isso tem que acabar. Vou acabar com isso primeiro dando transparência, fiscalizando e contratando a pessoa que vai cuidar das respectivas pastas com muito cuidado, com reputação ilibada e que não tenha compromisso com nenhum erro, porque eu serei capital com relação ao erro. Eu quero voltar a ser prefeito para construir agora no final da minha carreira um desenho adequado de colocar Florianópolis nos trilhos novamente da prosperidade do trabalho, da coerência, da retidão de comportamento. É isso que eu vou fazer, e se qualquer desvio de conduta será punido com a demissão sumária e o seu processo encaminhado para as autoridades competentes para fazer as investigações. E confirmado a responsabilidade, que seja punido na forma da lei”.
Obras de mobilidade urbana
“Ridículo demorar tanto tempo para fazer mais uma pista do cemitério de Itacorubi até Santo Antônio, pelo menos. Eu vou fazer, eu vou exigir do governo do estado que faça imediatamente. Afinal de contas, o governo do estado tem sede aqui em Florianópolis, tem compromisso com Florianópolis, precisa dar contrapartida, não dá contrapartida, uma vergonha, isso não pode acontecer mais em Florianópolis. Então, a SC-401 é uma pista, não tem desapropriação, é ridículo isso, fazer matéria lá dizendo o seguinte, olha, agora vamos resolver o problema da mobilidade urbana para o Norte da Ilha. E as outras coisas que precisam ser feitas? E o anel viário? Então eu precisava de pelo menos uns 20 minutos para falar em mobilidade urbana, mas é o seguinte: a gente fala em transporte coletivo, via exclusiva para ônibus e etc e tal. Bem, só tem um jeito de resolver o problema do transporte coletivo em Florianópolis. É investir em obras estruturantes ou vocês acham que eu como prefeito tenho condições de fazer uma via exclusiva de ônibus, seja na Beira Mar, seja na SC-401, seja na SC-405, o que vai acontecer? A cidade vai parar. E certamente os motoristas não vão ter condições de obedecer. O que está precisando fazer? Obras estruturantes, gente. Obras estruturantes, por exemplo, nós temos que terminar a Beira-Mar continental até São José até a BR-101, com isso nós resolvemos pelo menos imediatamente a saída de Florianópolis para o continente, que passaria a ter duas saídas, uma pela Via Expressa, existente hoje, e outra por Barreiros, Biguaçu e etc. O Orvino, inclusive, diz a prefeitura de São José, já contratou projeto na área de São José. Florianópolis não tem capacidade financeira para fazer, mas é uma obra importante, fundamental, mas não é só isso, eu queria falar de mobilidade urbana. Eu quero fazer o anel viário no entorno do Maciço do Morro da Cruz, um anel viário e quero duplicar Antônio Edu Vieira através de pelotis para que a gente, através do anel viário existente, a gente possa sair para o norte da ilha pela SC-401 com a nova pista. Para o Sul da Ilha, vou duplicar a SC-405 eu já fiz a terceira pista, vou fazer mais uma. A da SC-405 é do Trevo da Seta até o Rio Tavares vou duplicar, vou fazer o elevado do Campeche vou fazer o elevado lá da rótula do Campeche, do Trevo do Erasmo. Eu sei como buscar o dinheiro, eu fui presidente da Comissão de Orçamento do Senado Federal do Congresso Nacional. Eu sei o que isso representa, eu sei onde que eu posso buscar o dinheiro, eu sei o apoio que eu tenho lá em Brasília, não só do Executivo, mas dos parlamentares. E hoje vocês sabem que quem manda no orçamento são os parlamentares. Isso vocês têm feito a cobertura”.
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